MEU PRECIOSO MES DE MARÇO

Em março destacamos os sócio deste clube Talles Chaves e Basilio Amadeu Filho, confira abaixo as entrevista e divirta-se, a próximo entrevista pode ser a sua.

 

 

 

Nome completo: Talles Marques Chaves Alves

 

Grupo Escoteiro: Grupo Escoteiro Padre Anchieta – 42/MG

Ramo de Atuação no Escotismo: Ramo Pioneiro

Nº de Associado CoBras: 663/13-MG

Pode nos contar um pouco sobre ele (como, quando, onde e com quem consegui;  um breve histórico)?                                                                                                                                                          O meu distintivo mais importante que está na minha coleção é um Escoteiro da Pátria. Este foi conquistado enquanto membro jovem em 1999 e entregue no II encontro de antigos escoteiros, evento social do meu grupo.

12620366_443227895866273_1225992114_o

Você poderia nos contar por que ele é tão especial para você?                                                    Tem um grande valor sentimental porque foi o resultado de muito esforço em um tempo muito limitado e bastante aprendizado. Foi entregue por um chefe que além de um grande amigo foi um exemplo a seguir no movimento escoteiro.

Que objeto(s) PRECIOSO  você gostaria de ter em sua coleção e ainda não foi possível?Gostaria de ter em minha coleção um distintivo de eficiência do primeiro jamboree nacional. A parte de Jamborees nacionais da minha coleção é uma das que gosto. Segundo meus critérios, esta eficiência é o distintivo que falta para completar.

12606833_443241109198285_1213737032_n

Qual o destaque que você da para seu Precioso em sua coleção  material?                              Este escoteiro da pátria fica em uma montagem na minha pasta que junto contem outros distintivos de progressão sênior que usei antes de conquista-lo.

Deixem um conselho ou dica para quem está começando e tem algum objetivo de conseguir o seu tão almejado PRECIOSO.                                                                                                         Quando comecei, via muitos distintivos importantes sendo trocados no clube e me perguntava “Será que um dia vou ter um distintivo tão legal como esse ou aquele outro?” Achava que não, mas com o tempo aprendi que não era necessário ter na mão um “precioso” em todas as ocasiões para ter a felicidade de receber um outro em troca. Um distintivo legal na tua coleção pode ser o resultado de amizade (em primeiro lugar), generosidade e oportunidade, bem como saber bem o que os teus amigos CoBras procuram e que tipo de coisas colecionam. Além disso, é bom lembrar que o mais importante é ajudar, sempre que possível, os amigos em suas coleções, assim como você foi ajudado outro dia.

Boa caça!

————————————————————————

Nome completo: BASILIO AMADEU FILHO

Grupo Escoteiro: 311/SP

Ramo de Atuação no Escotismo: RAMO LOBO

Nº de Associado CoBras: 912/15-SP

Qual o objeto da tua coleção é mais especial para você, afinal qual é o seu PRECIOSO? Pode nos contar um pouco sobre ele (como, quando, onde e com quem consegui;  um breve histórico)?                                                                                                                                   DISTINTIVO OFICIAL DO JAMBOREE NACIONAL DE 2015

463c9e66-c102-485d-b0a8-bf2d71d3ba42

Você poderia nos contar por que ele é tão especial para você?                                                     FOI UMA EXPERIÊNCIA MUITO LEGAL PARTICIPAR DESSE EVENTO NACIONAL, ONDE FIZ VÁRIOS AMIGO E INICIEI MEU INTERESSE POR COLECIONAR DISTINTIVOS

 

Que objeto(s) PRECIOSO  você gostaria de ter em sua coleção e ainda não foi possível? DISTINTIVOS OFICIAL DO I e II JAMBOREE NACIONAL, QUE FALTAM PARA COMPLETAR O MEU SET.

Qual o destaque que você da para seu Precioso em sua coleção  material?                               ELE ESTÁ CATALOGADO, JUNTO COM OS DEMAIS QUE TENHO.

Meu precioso na minha coleção

9- Deixe um conselho ou dica para quem está começando e tem algum objetivo de conseguir o seu tão almejado PRECIOSO.                                                                                      PROCURE, PROCURE, UMA HORA APARECE.

ENTREVISTA MEU PRECIOSO

VEM AI AGUARDE SEMPRE DIA 20 DE CADA MÊS UMA ASSOCIADO TRARÁ SUAS CURIOSIDADES SOBRE O SEU MATERIAL COLECIONÁVEL.Sem t

Sebastián Miranda & Roberth Tonny Hellmann

Saudações escoteiras, meu amigos. Como estão?
Depois de uma pausa com o projeto por motivos pessoais, estou de volta com mais 02 super entrevistas.

Este mês entrevistei 02 feras do colecionismo mundial: Sebastián Miranda, da Argentina e Roberth Tonny Hellmann, do Brasil.

Espero que gostem da leitura.

Boa caça e sempre alerta.

 

Wil Morais

 

 

1º Entrevistado

 

 

yo con mi uniforme scout.

yo con mi uniforme scout.

1- Nome completo: Sebastián Miranda
2- Profissão: Doctor en Biología

3- Grupo Escoteiro: Scout Calasanz (Córdoba, Argentina)

4- Ramo de Atuação: Rama Caminantes

5- Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira:
Hice mi promesa de lobato em 1992. Em 1995 hice mi promessa scout. Em 1999 fuimos com mi grupo al Jamboree Mundial de Chile y em 2005 al Jampan em Argentina. Em 2005 hice mi partida rover y desde esse momento fui dirigente em rama Caminantes.

 

6- Nº de Associado CoBras: 732/14-ARG

 

7- A quanto tempo você coleciona Objetos Escoteiros?
Colecciono desde lobato. Siempre me apasionaron las insígnias scouts. Recien em 2008 empecé a intercambiar insígnias por correo postal com scouts de todo el mundo.

 

8- Como você conheceu o CoBras?
Lo conocí por médio de Rafael Ferreira y Roberto Baso. Ambos me comentaron del club de colecionistas en Brasil y decidí unirme al mismo.

 

intercambiando con amigos scouts (Nando, Sergio, Taty y Chipi), en 2010

intercambiando con amigos scouts (Nando, Sergio, Taty y Chipi), en 2010

9- De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar? Ainda possui o primeiro objeto de sua coleção?
Siempre me apasionaron las insígnias scouts. Me gustaba ir a los encuentro scouts y cambiar las insígnias de outro grupo, asi empece. Luego me apasioné por conseguir insígnias antiguas de Argentina e insígnias de los jamboree pan-americanos (luego de ir al jampan 2005).

 

10- Que tipo de material Escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção?
Colecciono insígnias sobre todo. Promesas y progresiones de todos los países. Tambien insígnias de los jampan, WJ 1999 y centenário 2007.

 

11- Qual o objeto da tua coleção é mais especial para você? Pode nos contar um pouco sobre ela (como, quando, onde e com quem consegui;  um breve histórico)?

Mmm, quizás una de las más valiosas es una hebilla de una antigua asociacion INSA (de Argentina). Esa hebilla me la regalo mi Hermano cuando hice mi promessa scout en 1995 y siempre la he usado con mi uniforme!

 

12- Você saberia nos dizer o numero aproximado de Artigos Escoteiros que compõem a sua coleção?
No sé cuánto serán, pero creria que más o menos unas 5.000 insignias.

 

13- Que objeto (s) você gostaria de tem em sua coleção que ainda não foi possível?

Mmm, fivelas argentinas antiguas e insígnias del 2° y 3° jampan.

 

exponiendo en el encuentro anual de Argentina, 2013.

exponiendo en el encuentro anual de Argentina, 2013.

14- Como você organiza seu material? Já realizou alguma exposição?

Esta todo organizado por países. Coloco las insígnias em carpetas, por pais y cada países dividido em promessa y secciones. Actualmente tengo carpetas de: Europa (1), Asia- Pacífico (1), Africa (1), America (1). World Jamboree (1), JAMPAN (1), Argentina (3).

 

15- Como você consegue seus contatos para troca? Já conheceu algum pessoalmente?

Generalmente por recomendación de otro scout. He tenido la oportunidade de conocer muchos colecionistas argentinos y chilenos en los encuentros anuales de colecionistas. También he tenido la posibilidad de charlar (chat por facebook, Skype, msn) con colecionistas de otros países y vários de Brasil J

 

16- Deixem um conselho ou dica para quem está começando.

Creo que lo mas importante es ser muuuy organizado y paciente. El colecionismo es um hobby maravilloso, de donde podemos aprender mucho de scoutismo, historia, geografia y mas importante aun, generar amistadades en todos los rincones del mundo.

 

2º Entrevistado

 

01. Foto Minha1- Nome completo: Roberth Tonny Hellmann
2- Profissão: Assessor Jurídico

3- Grupo Escoteiro: Grupo Escoteiro do Mar Amigo Velho – 16PR

4- Ramo de Atuação: Assistente de Chefia do Ramo Sênior, Diretor Técnico, Equipe de Formação e COREMAR (Coordenador Regional da Modalidade do Mar – Paraná)

5- Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira:

Conheci o Movimento Escoteiro em 1993, graças ao Indiana Jones e a Última Cruzada, onde o grande Diretor Steven Spielberg inclui na cena de abertura, do filme, um tributo pessoal à sua experiência como escoteiro, quando jovem. Isso me motivou a ser um escoteiro e entrei no Grupo Escoteiro do Ar Joanim Prosdócimo – 117PR, posteriormente Grupo Escoteiro São Félix – 84PR e finalmente o Grupo Escoteiro do Mar Amigo Velho – 16PR onde me encontro. Quer saber mais? Fica o convite para visitar o Amigo Velho… rs…

 

6- Nº de Associado CoBras: 472/12-PR

 

7- A quanto tempo você coleciona Objetos Escoteiros?

Efetivamente, mais ou menos 3 anos. Foi quando descobri que iria ser pai, acho que nada como deixar para seu filho aquilo que tem um grande significado para sua vida e gostaria de deixar isso como lembrança (herança) para ele.

 

2. Parte da minha Coleção8- Como você conheceu o CoBras?

Através do meu amigo Leonardo de Almeida Morgado, vulgo Cholate

 

9- De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar? Ainda possui o primeiro objeto de sua coleção?

Acho que o interesse sempre existe e é inerente a vontade de qualquer pessoa que entra no Movimento Escoteiro. A partir do momento que participamos de um grande acampamento, algo incorpora e começamos a ter uma visão além do alcance, começamos a perceber alguns movimentos, algumas agitações, algo que para os escoteiros é normal, mas quem não é, acha aquilo esquisito, mas interessante, legal. Você começa a perceber pessoas fazendo trocas, escambos, permutas, presenteando pessoas com coisas pessoais, tais como, camisetas, lenços, mochilas, distintivos, etc. etc. etc.

E isso é uma loucura. Pare e pense? Cara, eu simplesmente me desapego de algo que é meu e presenteio ou troco com outra pessoa. Sem querer, isso me acarreta várias coisas, por exemplo, lembranças, amizades, histórias, enfim, na boa? Isso é uma doidera, fantástico, simples como tudo no Escotismo é. Top né?

 

10- Que tipo de material Escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção?

Meu foco são distintivos nacionais e internacionais com participação do Brasil. Mas também coleciono literatura, lenços, pins, uniformes, bandeirolas, bastões, enfim, tudo o que faz menção ao Movimento Escoteiro

 

11- Qual o objeto da tua coleção é mais especial para você? Pode nos contar um pouco sobre ela (como, quando, onde e com quem consegui;  um breve histórico)?

São três, minha Promessa Escoteira, pelo simples fato de ser minha Promessa, meu Lenço, e é engraçado pois para muitos, que não conhecem o Escotismo, o lenço é apenas um pedaço de tecido, de forma triangular, que os Escoteiros usam no pescoço, ou seja, um pedaço de pano qualquer.

Para nós, o Lenço Escoteiro é a Promessa e Lei Escoteira que vestimos, é a nossa identidade, o que somos, cheio de significados e místicas.

E o meu Lenço é preto, porque o uniforme é branco e neste Grupo tudo é preto no branco.
Esse Lenço tem três estrelas, que representam as três partes da Promessa Escoteira, também representa os três fundadores do Grupo, da mesma forma, olhando para as estrelas pode-se perceber que elas remetem a pessoas de mãos dadas.

O Lenço é triangular e as três pontas também nos lembram das três partes da Promessa Escoteira.3. Objetos especiais

Sempre pedem para trocar este Lenço e ouvimos: “não trocamos Lenço” e aproveita-se para contar sempre a mesma história: “antigamente nosso Lenço era bordado com fios dourados que eram muito caros e não tinha para vender em Curitiba, por isso não trocávamos ele, hoje ele é mais acessível, mas ficou como uma tradição”. O que não significa que não podemos presentear alguém especial com ele.

Outros vão além, os mais tradicionais dizem que o Lenço serve para auxiliar uma vítima, prestando os primeiros socorros, outros, dizem que é pra proteger o pescoço do sol, enfim, podemos escrever um livro só falando sobre o Lenço Escoteiro.

Como um pedaço de pano pode ter tanto significado? Por que será que o lenço é a última parte do uniforme que vestimos?

E meu terceiro item é uma casinha feita de bambu, que a minha Tropa me presenteou, isso porque certos momentos tornam-se inesquecíveis pelos momentos vividos e eu nunca senti um sentimento tão bom quanto no dia em que recebi esta linda e simples homenagem feita pela TSG (Tropa Sênior Guia). Tenho a plena certeza que estou no caminho certo quando, mesmo com meus 31 anos, ainda tenho meu amigo de infância ao meu lado, quando vejo que não tenho só uma equipe de Chefes, tenho amigos com quem posso contar, quando me emociono em uma simples homenagem, mas que tem um grande significado para mim, quando vejo minhas “crianças” crescendo, mas elas continuam crescendo e não me vêem simplesmente como Chefe, mas como amigo, como um irmão mais velho. Esse tipo de reconhecimento, pelo menos para mim, é muito mais importante que qualquer medalha ou condecoração. Ter espírito escoteiro (e quem tem, sabe muito bem do que estou falando) e ver o desenvolvimento pessoal desses jovens é algo inigualável, inenarrável.

 

12- Você saberia nos dizer o numero aproximado de Artigos Escoteiros que compõem a sua coleção?

Vou chutar, uns 2.000 distintivos, uns 65 lenços, uns 100 pins/top/botons, 40 livros, 6 uniformes de outros países, 02 bastões, 4 banderolas, arganéis, chaveiros, postais e vários outros trecos

 

13- Que objeto (s) você gostaria de tem em sua coleção que ainda não foi possível?

2009 dourado… kkkkkkkkkkkkk

4. Exposição - Aventura Sênior Nacional em Pirinópolis GO

14- Como você organiza seu material? Já realizou alguma exposição?

Pastas e quadros, quando fecho algum set gosto de fazer quadros com eles. Com relação a exposição, sempre que tenho oportunidade gosto de expor, a molecada fica maluca e é uma excelente forma de incentivar que os jovens comecem a colecionar, dar alguns distintivos também ajuda.

 

15- Como você consegue seus contatos para troca? Já conheceu algum pessoalmente?

Facebook é o canal, mas também gosto de entrar em contato com ex-escoteiros.

 

16- Deixem um conselho ou dica para quem está começando.

Dedique alguns minutinhos para escrever uma carta, isso demonstra uma atenção e um carinho com a pessoa que você está se correspondendo, digo isso pois sou da velha guarda com relação a cartas e estamos muito tecnológicos, acabamos esquecendo algumas coisinhas simples que fazem a diferença.

Lembre-se a troca é consequência. O que vem antes e depois da troca é o que realmente importa, amizade, histórias, o significado daquilo, etc. etc. etc

Cláudio Miranda & Alexandre Banchi

Saudações Escoteiras, meus amigos. Como Estão.
Assim como o meu salário, o mês de março já chegou ao final. Mas se tem algo que me deixa realmente feliz no fim de cada mês é que temos as “Entrevistas do Mês”.

Desta vez, preparamos 02 super entrevistas do eixo Rio X São Paulo.

Primeiro veremos a entrevista do Chefe Claudio do G.E. Agulhas Negras, em Resende-RJ, que tem uma coleção bem variada de lenços e distintivos. Em seguida, conheceremos um pouco mais sobre o Chefe Banchi do G.E. Santa Cruz, de Rio Claro – SP, que possui uma dos maiores acervos de literários do Movimento Escoteiro que eu conheço.

E, para não perder o costume, lembre-se: Seu comentário é o nosso salário!

Wil Morais
27/02 – SP

 

Primeiro Entrevistado

eu uniformizado com lenço de meu ex-GE (17/RJ Guia Lopes)

eu uniformizado com lenço de meu ex-GE (17/RJ Guia Lopes)

1. Nome Completo: Cláudio Roberto Miranda dos Santos
2. Profissão: Auxiliar de Tráfego, Viação Salutaris e Turismo S/A
3. Grupo Escoteiro: 79° G.E. Agulhas Negras, Resende-RJ
4. Ramo de atuação: Alcatéia

5. Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira:
Estou no Escotismo há 27 anos. Entrei para o Movimento Escoteiro com 12 para 13 anos, no dia 07/fev/1987, no 17° G.E. Guia Lopes, Resende-RJ, quando ainda era sediado na Academia Militar das Agulhas Negras(AMAN). Como Escoteiro, conquistei a 2° Classe, pois passei para Tropa Sênior em julho de 1988, porque fui atraído por uma escalada no Pico das Agulhas Negras.
Em agosto de 1989, fiz os meu 1°s. Cursos (CAP E CTR), que naquela época se podia fazer com menos de 18 anos. Com a saída de alguns chefes me nomearam Assistente de Chefe Sênior em novembro de 1989 e assumi a Tropa Sênior em fevereiro de 1990, sendo o chefe mais novo de meu grupo, com apenas 16 anos de idade. Em 1994 assumi a Alcateia até o ano de 2009. No final de 2009 me afastei por 3 meses devido ao meu trabalho. Em 2010 fui convidado para assumir a Alcateia do 23° G.E. Mauricio Ceolato, onde fiquei até 2013 quando fui nomeado Diretor Técnico. Neste ano de 2014 fui convidado para assumir a Alcateia do 79° G.E. Agulhas Negras.

Meus distintivos especiais

Meus distintivos especiais

6. Número de Associado CoBras: 669-13/RJ

7. A quanto tempo você coleciona Objetos Escoteiros? Desde 1987. Porém até o ano passado (2013) sem objetivo, apenas por prazer em ter o que fosse relacionado ao Escotismo.

8. Como você conheceu o CoBas? Pesquisando distintivos escoteiros na internet e ao participar do Grande Jogo Regional 2013-RJ, vi uma tenda onde estava a Chefe Carla de Sá e a perguntei sobre como me associar aos CoBras.

9. De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar? Ainda possui o primeiro objeto de troca? Ao entrar no Escotismo fiquei fascinado pela coleção de lenços que tinha em meu Grupo e pela coleção de distintivos de meu Chefe de Tropa. O primeiro distintivo que troquei foi um listel de Minas Gerais com um Escoteiro do 17° G.E. São Francisco de Assis, de São Lourenço-MG, em uma visita que fizemos à eles.

10. Que tipo de material escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção?  Por colecionar diversos materiais eu não tenho um foco principal, coleciono de tudo. O que vier é lucro. rsrsrs

Parte de minha coleção de lenços

Parte de minha coleção de lenços

11. Qual o objeto de tua coleção é mais especial para você? Pode nos contar um pouco sobre ela (como, quando, onde e com quem conseguiu. Uma breve histórico)?  Os objetos especiais são os que datam o ano de 1987, como: listel anual 87,meu primeiro registro, Jamboree Mundial, Austrália. O distintivo do Jamboree ganhei de meu Chefe de Tropa Escoteira, cujo me retiraram em uma atividade distrital e que recuperei após alguns anos. E o listel de Minas Gerais.

12. Você saberia nos dizer o número aproximado de artigos escoteiros que compões a sua coleção? 65 lenços, 280 distintivos, 10 pins, 6 camisetas de Grupos.

13. Que objetos você gostaria de ter em sua coleção que ainda não foi possível? Nada em especial por enquanto.

Minha pasta de distintivos catalogados

Minha pasta de distintivos catalogados

14. Como vocé organiza seu material? Já realizou alguma exposição?  Eu organizo meus lenços embalados em plásticos, tendo no verso o nome do Grupo, cidade, local e data de troca e com quem troquei . Os distintivos ficam em uma pasta organizada sistematicamente por distinção. Devido algumas perdas, parei de expor.

15. Como você consegue seus contatos para troca? Já conheceu algum pessoalmente? Através do Facebook ou por indicações. Pretendo conhecer alguns pessoalmente, sim.

16. Deixe um conselho ou dica para quem está começando.  Gosto, carinho, dedicação e acima de tudo amor no que está fazendo.  Lembre-se sempre que a pessoa que você está trocando é um Irmão Escoteiro. Procure sempre respeitar e honrar tua palavra nas trocas.

 

Minha 1ª troca internacional: Malásia

Minha 1ª troca internacional: Malásia

 

 

 

Segundo Entrevistado

Parte do meu acervo de livros

Parte do meu acervo de livros

1- Nome completo: Alexandre Banchi
2- Profissão: Consultor Técnico
3- Grupo Escoteiro: Santa Cruz – 174º/SP
4- Ramo de Atuação: Dirigente Institucional e de Formação (DCB)

5- Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira: Ingressei no movimento com 12 anos na Tropa Escoteira Cruzeiro do Sul do GE Santa Cruz e conquistei a 2ª Classe. Passei para a Tropa Sênior e me tornei Instrutor de Lobinhos aos 17 anos. Foi muito bom ser membro juvenil e fiz muitas amizades que se mantém até hoje. Já como adulto exerci na Tropa por muitos anos a chefia e conquistei a minha Insígnia da Madeira em 1994. Em 2001 fui eleito para ser Diretor Regional do 11º Pólo Escoteiro da UEB/SP (região administrativa de Ribeirão Preto) que mais tarde se dividiu em 3 Distritos Escoteiros, onde atualmente sou o Comissário do 26º Distrito Escoteiro Rio Claro e também o Diretor Administrativo em meu Grupo Escoteiro. Colaboro também como Diretor de Curso Básico.

6- Nº de Associado CoBras: 612/13-SP

A primeira versão do 'Scouting for Boys' em portugues

A primeira versão do ‘Scouting for Boys’ em português

7- Há quanto tempo você coleciona Objetos Escoteiros? Coleciono desde os tempos de escoteiro, principalmente livros.

8- Como você conheceu o CoBras? Conheci no Congresso Escoteiro Nacional em Brasília em 2011.

9- De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar? Ainda possui o primeiro objeto de sua coleção? Em casa sempre fui incentivado pela família a colecionar objetos. Até hoje sou numismata em que compartilho a coleção com meu pai. Em relação ao objeto de minha coleção, ainda preservo o meu Guia do Sênior com muito carinho.

10- Que tipo de material Escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção? Coleciono livros e periódicos escoteiros. A preferência é a literatura escoteira nacional, mas possuo também livros em vários idiomas sobre escotismo.

Alguns exemplares de livros

Alguns exemplares de livros

11- Qual o objeto da tua coleção é mais especial para você? Pode nos contar um pouco sobre ela (como, quando, onde e com quem consegui; um breve histórico)? Atualmente é o “Manual do Escoteiro – Guia de Educação Cívica para portuguezes e brasileiros” de Baden-Powell – 1ª edição de 1915. Sobre este livro tenho a dizer que foi a primeira edição em nosso idioma do “Scouting for Boys” e o livro que conhecemos como “Escotismo para Rapazes” só foi publicado no Brasil em 1961. Nestes 46 anos lia-se pouco a obra basilar do escotismo e circulavam capítulos mimeografados do livro que são tão raros como o livro português, além é claro das edições inglesas e francesas que circulavam no Brasil e serviam de referência aos autores dos guias e manuais nacionais. A aquisição foi em um pequeno sebo, que não sabia do valor da obra para os colecionadores.

12- Você saberia nos dizer o número aproximado de Artigos Escoteiros que compõem a sua coleção? Tenho catalogado 896 livros, sendo aproximadamente 540 títulos diferentes e mais de 140 livros na reserva técnica que formam a biblioteca. Sobre os periódicos, estou organizando ainda e acredito possuir mais de 70 títulos que compõem mais de 450 exemplares que irão formar a hemeroteca.

13- Que objeto (s) você gostaria de ter em sua coleção que ainda não foi possível? Com certeza seriam os 6 fascículos do Scouting for Boys de 1908. Contentaria-me em ter apenas um deles. Ainda estou na busca e sempre que é possível participo dos leilões no E-Bay e em sebos estrangeiros.

14- Como você organiza seu material? Já realizou alguma exposição? Dividimos a biblioteca de acordo com o assunto, assim temos literatura específica para cancioneiro, biografias, legislação, fundamentos, técnicos dos ramos e modalidades, história, religião, jogos, romances temáticos e outros, baseado na classificação da biblioteca do CCME-Centro Cultural do Movimento Escoteiro. Sobre a realização de exposição, já realizei na cidade junto com outros objetos escoteiros, mas foi um evento aberto ao público.

Alguns exemplares de periódicos

Alguns exemplares de periódicos

15- Como você consegue seus contatos para troca? Já conheceu algum pessoalmente? Os contatos para troca são restritos, pois poucos são os colecionadores que conheço, mas os que demonstram interesse estou sempre indicando e comentando as aquisições da coleção. A maioria mesmo vem de presentes e compras em sebos.

16- Deixem um conselho ou dica para quem está começando. Como qualquer coleção, é importante conhecer as técnicas de conservação e classificação. No caso de livros e periódicos os cuidados se tornam importantes para preservar a história do nosso movimento, pois os livros nos contam o pensamento de determinada época da implantação do escotismo, enquanto que os periódicos nos relatam as atividades e acontecimentos que se fizeram chegar até o presente. É prazeroso ler o que se fazia em décadas passadas e saber que de uma forma similar é o que vivenciamos hoje.

Alexandre Pullitti e Junior Lins

Saudações, meu amigos. Dizem que no Brasil as coisas só começam depois do carnaval. Bom, aqui esta a prova de que isso não é bem verdade: o carnaval é só amanhã
😀
Malas prontas, carro abastecido… mas antes de pegar estrada, resolvi dar uma passadinha por aqui para publicar mais 02  super-entrevistas.

Desta vez contamos com 02 feras do colecionismo: o mineiro Alexandre Pullitti, que está na lista dos maiores Colecionadores Escoteiros do Brasil, e meu mais novo velho amigo, o paulista Junior Lins, que nos ultimos meses tem se destacado e mostro que veio com força total.

Boa leitura e bom carnaval.

Wil Morais

1º entrevistado

 1- Nome completo: Alexandre Pullitti

2- Grupo Escoteiro: 107/MG Grupo Escoteiro Coronel Vicente Torres Júnior

Chefe Garcia e sua capa

Chefe Garcia e sua capa

3- Ramo de Atuação: Dirigente Institucional, atualmente sou Diretor Administrativo do 107 e Diretor Regional para o Distrito Escoteiro Metropolitano (Região Metropolitana de Belo Horizonte / MG)

4- Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira: Conheci o Movimento por intermédio de um amigo da escola, ingressei no 39/MG Grupo Escoteiro Santo Agostinho em 1988 e lá permaneci por aproximadamente três anos, depois disso, me afastei e retornei ao Movimento em 2005 quando levei minha filha para conhecer o 107 e lá estou até hoje.

5- Nº de Associado CoBras: 391-10/MG

6- A quanto tempo você coleciona Objetos Escoteiros? Desde que retornei ao Movimento em 2005

7- Como você conheceu o CoBras? Em uma busca pela Internet, ainda tinha poucos contatos e ao buscar por material na internet acabei encontrando o Clube.

8- De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar? Ainda possui o primeiro objeto de sua coleção? Meu interesse surgiu quando ainda era membro juvenil, um dia ao passar por uma ótica no centro de Belo Horizonte, vi exposta na vitrine uma capa muito linda com distintivos de várias partes do mundo, coisa rara pra época, era a capa do Chefe Garcia, um ícone do escotismo mineiro, naquele dia comecei a sonhar em ter uma capa como aquela. Mas sem internet e sem grana para participar de atividades de grande porte o sonho ficou guardado até meu retorno ao Movimento, hoje com a facilidade proporcionada pelos meios eletrônicos o velho sonho começa a tomar forma. Tenho o distintivo do meu primeiro acampamento, ainda não havia uma coleção, mas é muito significativo pra mim.

Alexandre29- Que tipo de material Escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção? Meu foco principal são os distintivos de Jamborees Mundiais, atividades Nacionais, especialidades antigas, atividades da Região de Minas Gerais e do Distrito Metropolitano.

10- Qual o objeto da tua coleção é mais especial para você? Pode nos contar um pouco sobre ela? Tenho vários distintivos que considero especiais, seja pela raridade ou por sua história. Um deles é o distintivo do meu primeiro acampamento que já citei acima, outro é o do Primeiro Jamboree Panamericano que troquei com o grande Boulanger. O anual branco de 1997, que consegui no Jamborre do Rio com o companheiro Bruno Perbeline, era o último que faltava para completar o meu set de anuais, fiquei muito feliz ao consegui-lo, também não posso deixar de falar os comemorativos de 1973 e 74 conseguidos com outro grande colecionador, Chefe Orlando Salgueiro, o anual de 1979 que troquei com nosso amigo Daniel Souza e o primeiro ELO Nacional, trocado com mais um grande amigo o Chefe Flávio Delaqua, entre outros.

11- Você saberia nos dizer o numero aproximado de Artigos Escoteiros que compõem a sua coleção? Não faço idéia

Meu ajuntamento de distintivos e memorabilia

Meu ajuntamento de distintivos e memorabilia

12- Que objeto (s) você gostaria de tem em sua coleção que ainda não foi possível? Faltam-me algumas especialidades, Jotas e Mutirões Nacionais para completar os sets, é neles que estou focado ultimamente.

13- Como você organiza seu material? Já realizou alguma exposição? Bom, meu material ainda não está organizado e minha esposa vive pegando no meu pé por causa disso, ainda farei isso, mas ainda não sei quando nem como.

14- Como você consegue seus contatos para troca? Já conheceu algum pessoalmente? Basicamente no Facebook, já tive o prazer de conhecer muitos Cobras pessoalmente em atividade Nacionais.

15- Deixem um conselho ou dica para quem está começando. Acho que é preciso ter foco, você precisa saber o que quer, quais são as peças que precisa para compor seus sets. Nada contra sair trocando com todo mundo, isso também é bem bacana, contudo, para isso você vai precisar ter muito material para troca e um bom dinheiro disponível para arcar com as despesas. Ter um pouco de organização ajuda a não fazer confusão na hora de negociar, saber bem o que você tem disponível para trocar, antes de propor negócio para alguém é uma boa prática, jogar limpo e sempre honrar os compromissos assumidos também é fundamental. Sem dúvida o melhor do colecionismo escoteiro são as amizades conquistadas, como costumo dizer, quem tem amigos, tem tudo.

Forte Abraço e sempre Alerta!

CoBras de Minas durante a Assembléia Regional Paracatu / MG

CoBras de Minas durante a Assembléia Regional Paracatu / MG

2º entrevistado

 

Junior31- Nome completo: Junior Lins

2- Grupo Escoteiro: G.E. Tiradentes – 107 – SP

3- Ramo de Atuação: Assistente de chefia, Alcatéia.

4- Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira: Meu primeiro contato com o escotismo foi em 1982 como lobinho no Grupo Escoteiro Parecis.

Lembro-me de estar em um ponto de ônibus no viaduto do centro de São Paulo com minha mãe, então olhei para baixo e avistei um monte crianças de uniforme azul brincando, perguntei para minha ela. “o que são aquelas crianças?”, Ela disse: “são escoteiros você quer conhecer?”. Respondi que sim. Pronto a partir daí, fui picado pela mosquinha do escotismo. (risos).

Então permaneci até 1987, tive que abandonar por motivos familiares, mas sempre senti falta.

Em 2012, minha filha avistou uma chefe de uniforme e curiosa como o pai, veio me perguntar o que era aquele uniforme, e adivinhe? Ela também foi picada (risos). Levei-a até o G.E. Tiradentes 107-SP para conhecer, onde me “pescaram” e onde permaneço como assistente de chefe até quando eu morrer (risos).

5- Nº de Associado CoBras: 678/13-SP

I EnCoBras - SP recendo das mãos do Chefe Wil a troféu Cobrinha de GE com maior nº de membros juvenis presentes.

I EnCoBras – SP recendo das mãos do Chefe Wil a troféu Cobrinha de GE com maior nº de membros juvenis presentes.

6- A quanto tempo você coleciona Objetos Escoteiros? Comecei a colecionar no primeiro EnCoBras aqui em São Paulo, realizado na sede do PARECIS-10 em novembro 2013 ou seja 2 meses.

7- Como você conheceu o CoBras? Através da divulgação na página do Parecis.

8- De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar? Ainda possui o primeiro objeto de sua coleção? Quando fui fazer uma visita, no EnCoBras-SP, la me deparei com uniformes, selos, distintivos e assim acabei me interessando.

Tenho alguns distintivos sim da primeira aquisição, como ainda sou novo no colecionismo tenho poucos, mas por enquanto!

9- Que tipo de material Escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção? Gosto muito de distintivos, mas tenho também pins, bonés e objetos como apito, fivelas, mas o foco principal são distintivos de todos os ramos dos anos 80, como progressão, promessas, especialidades, assim que eu conseguir montar “sets”, farei uma exposição na sede para todos, comparando como era a 30 anos atrás e como é hoje.

10-Qual o objeto da tua coleção é mais especial para você? Pode nos contar um pouco sobre ela? Então, o objeto mais especial para mim hoje é o meu uniforme de lobinho dos anos 80, depois de muito ralar, ta acabadinho, mas ainda está lá guardado.

Lembro-me de como minha mãe lutou para que eu tivesse esse uniforme, tenho boas lembranças. Então depois de ver uma exposição do Chefe Wil, no encontro, percebi que eu tinha um objeto de coleção e que para mim significa muito e assim passou a ser o meu xodó (risos).

Encontro de Colecionadores com o colecionador Chileno Carlos Pozo

Encontro de Colecionadores com o colecionador Chileno Carlos Pozo

11-Você saberia nos dizer o numero aproximado de Artigos Escoteiros que compõem a sua coleção? Não sei ao certo quanto tenho, como eu disse sou novo na arte (risos), mas aproximadamente 150 itens.

12- Que objeto (s) você gostaria de ter em sua coleção que ainda não foi possível? Uniformes montados, anos 80 e atuais de todos os ramos.

13- Como você organiza seu material? Já realizou alguma exposição? Organizo ainda em pastas, mas pretendo colocar em uniformes enquadrados e deixa-los em exposição permanente na sede do G.E.

14-Como você consegue seus contatos para troca? Já conheceu algum pessoalmente? Através do grupo do Cobras pelo facebook e através de alguns amigos que fiz. Sim conheci alguns e pretendo conhecer mais.

15- Deixem um conselho ou dica para quem está começando. Bom, primeiro ter um objetivo, o que pretende colecionar. Depois é ter muita paciência, faça amizade, aprenda com os mais velhos, peça conselhos. O trabalho é de formiguinha, mas vale a pena, não só pela coleção em si, mas pelas pessoas que você passa a conhecer.

Cumpra com sua palavra o quanto antes. O valor que você deixara no futuro não será sua coleção, mas sim as boas amizades que fez.

Erick Francelino & Mateus Peres

feliznatalSaudações Escoteiras, meus amigos.

Mais um ano chegou ao fim… e que ano. 2013 foi repleto de acontecimentos. Alguns ruins, outros bons e outros melhores ainda. Mas antes que ele termine em definitivo dá tempo de postar as últimas entrevistas.

Para fechar com louvores as entrevistas de 2013 contamos com a colaboração de 02 Chefes de Tropa Sênior que são feras no colecionismo brasileiro e que, ao longo do ano, têm se destacado em nosso Grupo do Facebook, seja fazendo trocas, seja ajudando os iniciantes ou simplesmente participando de nossas discussões. Erick Francelino de Pernambuco e Mateus Peres de Santa Catarina: chegou a vez de vocês.

Quero aproveitar a oportunidade e desejar a todos um Santo Natal e um 2014 repleto de conquistas e de novos desafios.

Você é colecionador e também quer ser entrevistado?
Então se liga nas 03 regras:
1- Ser sócio CoBras;
2- Ser um membro ativo em nosso Grupo de Conversa no facebook;

3- Ser paciente e aguardar o convite.

Mas enquanto o seu convite não chega, leia nossa entrevista do mês que foi preparada com muito carinho para vocês.  E, para não perder o costume, lembre-se: Seu comentário é o nosso salário!

Wil Morais
27/02 – SP

1º Entrevistado

Coleção de Distintivos

Coleção de Distintivos

1- Nome completo: Eric Francelino da Hora Amaro

2- Grupo Escoteiro: GEAR Brigadeiro Eduardo Gomes 005/PE

3- Ramo de Atuação: Sênior

4- Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira: Entrei no Movimento Escoteiro no segundo semestre de 1998 através da minha tia, que me levou para conhecer o escotismo, sendo influenciada pelo meu irmão a entrar no escotismo, desde então passei a participar, meu primeiro registro foi no ano de 2000, passei por todos os ramos, mas o único ramo que cheguei ao nível máximo foi no Ramo Pioneiro, onde me interessei mais, já participei de vários ELOs, de alguns JOTA-JOTI, de Encontros de Jovens, tanto regionais, quanto nacionais, participei de vários Congressos Regionais, participei neste ano do Congresso Nacional, Fórum Nacional e Assembleia Nacional, participei de Mutpio do RN, Aventura Sênior do RN. Já fiz parte da Comissão de Imagem e Comunicação da UEB-PE e atualmente além de ser Chefe da Tropa Sênior Fênix 005/PE eu também sou Diretor de Marketing do Grupo.

5- Nº de Associado CoBras: 567-13/PE

Lenços...

Lenços…

6- A quanto tempo você coleciona Objetos Escoteiros? A uns 5, 6 anos…

7- Como você conheceu o CoBras? Através do meu amigo Raoni Pinheiro.

8- De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar? Ainda possui o primeiro objeto de sua coleção? Meu interesse de colecionar veio através do meu irmão que também era colecionador, me inspirei nele. Tenho sim.

9- Que tipo de material Escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção? Eu coleciono distintivos, pulseiras, dinheiro de jamborees adesivos, fivelas, arganeis e lenços, mas o meu foco é consegui fechar cada set de distintivos.

10- Qual o objeto da tua coleção é mais especial para você? Pode nos contar um pouco sobre ela (como, quando, onde e com quem consegui;  um breve histórico)? É o distintivo dos 100 Anos da Boys Scouts of America, recebi do meu mestre pioneiro na saída do meu Clã para assumir a chefia da Tropa Sênior, no meu grupo, ele me deu este presente simbolizando uma nova fase da minha vida, onde eu teria mais responsabilidade para com os jovens e para comigo mesmo.

11- Você saberia nos dizer o numero aproximado de Artigos Escoteiros que compõem a sua coleção? Aproximadamente 351 artigos.

Eric12- Que objeto (s) você gostaria de tem em sua coleção que ainda não foi possível? Anuais de 73, 74, 79 e 86, meu sonho.

13- Como você organiza seu material? Já realizou alguma exposição? Alguns distintivos eu colo na manta e outros eu separo e organizo em pastas, ainda não.

14- Como você consegue seus contatos para troca? Já conheceu algum pessoalmente? Atualmente através do facebook, mas antigamente eu trocava em acampamentos, pessoalmente.

15- Deixem um conselho ou dica para quem está começando.
Mantenha a calma, guarde um dinheirinho e vão as trocas…

Eric4

2º Entrevistado

Poncho do Mateus

Poncho do Mateus

1- Nome completo:Mateus Peres Ferrão.

2- Grupo Escoteiro: Tubarão 9° SC.

3- Ramo de Atuação: Chefe de Seção do Ramo Sênior

4- Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira: Ingressei no movimento escoteiro em março de 1991, na cidade de Quaraí – RS, no 156°/RS GE Oswaldo Cruz, como Lobinho, fiz minha promessa em 08 de Dezembro de 1991, fui lobinho, escoteiro, sênior e pouquinho tempo como pioneiro já em outro grupo escoteiro. Me afastei por que o grupo que fazia parte fechou e na cidade onde morava não tinha outro grupo, mudei para Santa Maria/RS onde servi o exercito nesse período me mantive afastado de corpo mais de alma sempre presente, sempre procurando noticias, acompanhado a mudanças do movimento e sempre comemorando dia 23 de abril o dia do escoteiro, com minha família que também participaram do movimento meu pai e mãe como meus chefes. Retorno ativamente ao escotismo em 2006 no GE Silva Paes em Rio Grande como assistem de tropa escoteira, por lá estive durante quase 02 anos, mudei-me para Santa Catarina para a cidade de Orleans, logo tive a oportunidade de, pela internet, entrar em contato com membros do Grupo Escoteiro Tubarão 9° SC, para participar das atividades com eles. Porem, havia 32 km entre onde eu morava e o grupo. Mas isso não foi dificuldade e durante 3 anos fiz, todos os finais de semana sem nem uma falta – ou quase nem uma – esse percurso. Comecei como assistente de tropa sênior, ai por necessidade do grupo, no ano seguinte passei a assistente de tropa escoteira, mais o sangue grená que pulsa em minhas veias foi mais forte e claro logo em seguida volto a chefia da tropa sênior onde sou apaixonado pelo ramo e a forma de trabalhar com os jovens….

5- Nº de Associado CoBras:  397/10 – SC

mateus66- A quanto tempo você coleciona Objetos Escoteiros? Cara sempre fui um juntador de material escoteiro, mais colecionar mesmo a partir de 2010, depois de um Joti onde conheci virtualmente o Rafael que me impulsionou e me orientou.

7- Como você conheceu o Cobras? Como falei acima, quem me apresentou oficialmente ao colecionismo foi o Rafael Luiz, o manézinho de floripa (c tu dixxxxx), pelo MSN, conversamos diariamente, me falou sobre o Clube fiz meu cadastro recebi o e-mail com a confirmação e meu numero de sócio o primeiro material que troquei com ele foi um anual de 97 branco( é um rarinho sim…, malandrão me levou o dist, trocou por um jamboree 86, mentira não lembro pelo que trocamos mais foi a primeira troca, oficialmente como membro do CoBras)

8- De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar? Ainda possui o primeiro objeto de sua coleção? Todos somos colecionadores de alguma coisa seja de historia ou mesmo de momentos sempre falo para os jovens aos quais sou chefe que para tudo tenho uma historia nessa vida,  é uma coleção de momentos. Mais no colecionismo escoteiro comecei com os lenços onde sou apaixonado, logo foquei nos distintivos do ramo sênior e assim passou. Meu primeiro objeto da coleção foi o lenço do Grupo Escoteiro Paloma de Sant’ Ana do Livramento/RS, minha primeira troca e primeiro item da minha coleção.

mateus39- Que tipo de material Escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção?  Atualmente meu foco principal esta nos distintivos do ramo sênior, mais coleciono lenços escoteiros, distintivos variados e claro muitos amigos.

10- Qual o objeto da tua coleção é mais especial para você? Pode nos contar um pouco sobre ela (como, quando, onde e com quem consegui;  um breve histórico)? Cara! tenho 4 Objetos de um extremo valor sentimental pra mim é os  meus 3 lenços de promessa (1° e as duas renovações) e o distintivo Escoteiro da Pátria que para o ramo em que trabalho é o ápice de qualquer jovem dentro do ramo.

11- Você saberia nos dizer o numero aproximado de Artigos Escoteiro que compõem a sua coleção?  São 287 lenços, uns 30 pins, 15 bandeirolas, mais de 1000 distintivos.

mateus512- Que objeto (s) você gostaria de ter em sua coleção que ainda não foi possível? Olha apesar de ter dado um tempo na troca de lenços gostaria muito de um Lenço do GE do Mar amigo velho onde tenho grandes amigos é o item a ser alcançado e o distintivo da Insígnia de BP.

13- Como você organiza seu material? Já realizou alguma exposição? Organizada não ta faz tempo mais lenços estão dobradinhos la na sede do meu grupo onde logo estaremos colocando eles expostos por la mesmo ( em casa não da mais) os distintivos tenho alguns no manto e os demais então em caixas separadas por eventos e as bandeirolas as principais estão emolduradas em quadros com vidros dos dois lados para ver o que tem dos dois lados das bandeirolas. Sim já realizei exposições no meu grupo e em dois eventos  Regionais em Santa Catarina o 1° EnconCoBras-SC junto com  os amigos Hiuri e Rafael em Rio do Sul/SC, e o 1° ExpoCoBras-SC, no Indaba em Joinnville/SC esse sozinho.

14- Como você consegue seus contatos para troca? Já conheceu algum pessoalmente? Faceebook e trocas pessoais em eventos

15- Deixem um conselho ou dica para quem está começando.  Associe-se ao Clube, veja os vídeos Tutoriais que estão disponiveis na internet (links estão no facebook), pergunte, negocie, não seja afoito e curta muito pois é muito legal…

Hiuri, Mateus e Rafael no I EnCoBras - SC

Hiuri, Mateus e Rafael no I EnCoBras – SC

Victor Brotto Sguillaro e Wil Morais

Victor e Wil durante o EnCoBras-SP

Victor e Wil durante o EnCoBras-SP

Saudações escoteiras, meus amigos.  Vem cá, é impressão minha ou este mês passou mais rápido que outros? Meu, já é fim de ano!!!

E com as correrias, quase que eu esqueço das entrevistas… Eu disse quase. As entrevistas de novembro estão show de bola e vale a pena dar uma conferida.

Pra comemorar o sucesso que foi o enCoBras-SP que aconteceu no começo deste mês, nossos entrevistados da vez são os organizadores do evento: Victor Brotto Sguillaro e Wil Morais (eu), ambos de São Paulo.

Você é colecionador e também quer ser entrevistado?
Então se liga nas 03 regras:
1- Ser sócio CoBras;
2- Ser um membro ativo em nosso Grupo de Conversa no facebook;

3- ser paciente e aguardar o convite.

Mas enquanto o seu convite não chega, leia nossa entrevista do mês que foi preparada com muito carinho para vocês.  E, para não perder o costume, lembre-se: Seu comentário é o nosso salário!

Wil Morais
27/02 – SP

1º entrevistado

Eu de uniforme em curso do CE Jaraguá

Eu de uniforme em curso do CE Jaraguá

 1- Nome completo: Victor Brotto Sguillaro

2- Grupo Escoteiro: Parecis, 10º SP

3- Ramo de Atuação: Sou Chefe Sênior e sempre ajudo como assistente no clãs pois é um ramo que eu amo. Nesse ano de 2013, por necessidade do meu Grupo, assumi a chefia do ramo Escoteiro e tem sido um ótima experiência.
Também sou Diretor Técnico.

4- Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira:
Em abril desse ano completei 21 anos da minha promessa. Ingressei no Escotismo em 1992 com 7 anos de idade. Sempre pertenci ao Grupo Escoteiro Parecis, em 2002 até início de 2003 fiz parte do Grupo Escoteiro I Juca Pirama no Clã Gonçalves Dias o que foi muito bom para minha vivência e aprendizado no Movimentos Escoteiro.Assim que voltei ao Parecis em 2003 comecei ajudar como assistente do Ramo Sênior e assim que saí do Clã também passei a ajudar no Ramo Pioneiro.
Fui Cruzeiro do Sul, Lis de Ouro e Insígnia de B.P. Não fui Escoteiro da Pátria pois decidi sair do meu Grupo e no novo Grupo fui direto para o Clã, mas com certeza vivi intensamente todos os Ramos, me apaixonei pelo Ramo Sênior e amo o Ramo Pioneiro.

5- Nº de Associado CoBras: 538/13 – SP

especialidade de Iatista (lobinho) primeiro da coleção

especialidade de Iatista (lobinho) primeiro da coleção

6- A quanto tempo você coleciona Objetos Escoteiros?
Acho que oficialmente comecei em 1999, mas já juntava algumas coisas desde meu primeiro acampamento regional que foi o ARTE em Vinhedo em 1997.

7- Como você conheceu o CoBras?
Ouvi falar através de um amigo que quando soube que eu colecionava lenços me presenteou com o lenço do Clube ainda da primeira versão.

8- De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar? Ainda possui o primeiro objeto de sua coleção?
Quando mais novo sempre tive mania de colecionar, colecionei caixas e maços de cigarro (na época era moda) quando adolescente eu e meu irmão tivemos uma grande coleção de cards da NBA e foi nessa época que comecei a juntar meus primeiros distintivos e materiais de escotismo.

Hoje coleciono também bonecos e objetos do Simpsons.

Não sei dizer efetivamente quando começou minha coleção, mas os primeiros itens sem dúvida foram o distintivo do acantonamento nacional que participei em 1993 e uma distintivo de especialidade de lobinho antigo da especialidade de Iatista, esse foi para colecionar mesmo, pois quando tirei essa especialidade como lobinho já estávamos usando aqueles escudos que só dividiam as especialidades em 5 categorias, daí o Chefe Pedro (grande chefe e fundador do meu Grupo Escoteiro) me chamou na sala dele e me presenteou com esse distintivo já fora de uso e me disse “toma, tenho aqui esse distintivos, mas até hoje ninguém havia tirado essa especialidade aqui no Grupo!”, então considero  esse como a primeira peça da minha coleção.

lenços das delegações da Holanda e da Suiça do Jamboree Mundial do Chile 1999

lenços das delegações da Holanda e da Suiça do Jamboree
Mundial do Chile 1999

O maior foco da minha coleção são os lenços escoteiros, e acho que essa paixão começou quando fiquei louco para ter o Lenço da delegação da Suiça no Jamboree Mundial do Chile em 1999, eu troquei o jaqueta da delegação brasileira (item bem procurado para trocas no Jamboree) por esse lenço e não me arrependo nem um pouco!

9- Que tipo de material Escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção?
Coleciono distintivos, pins, selos, livros, uniformes e meu foco principal é lenço.

Mas também tenho colecionado alguns itens variados e curiosos.

10- Qual o objeto da tua coleção é mais especial para você? Pode nos contar um pouco sobre ela (como, quando, onde e com quem consegui; um breve histórico)?
Difícil dizer, mas me orgulho muito do Lenço da Delegação Suiça no Jamboree do Chile e do Lenço da Delegação Holandesa naquele Jamboree.

O Lenço da Delegação Holandesa eu troquei com uma garota holandesa que devia ter mais de 1,90m de altura, eu estava passando na frente do campo dela e ela estava louca pelo chapéu da delegação brasileira, daí eu disse que queria muito o lenço dela e ela quis negociar mais coisas em troca também do distintivo da nossa delegação, fomos até a barraca dela e ela me mostrou um monte de coisas, desde meias da delegação holandesa até aqueles tradicionais sapatos de madeira da Holanda, no final fizemos só a troca do lenço pelo chapéu, mas me arrependo um pouco de não ter pegado aqueles sapatos.

Souvenir da Reino Unido para o Jamboree do Chile 1999

Souvenir da Reino Unido para o Jamboree do Chile 1999

11- Você saberia nos dizer o numero aproximado de Artigos Escoteiros que compõem a sua coleção?
Vamos lá, bem por cima, acho que tenho uns 160 lenços, mais de 200 distintivos, uns 30 ou 40 pins, uns 40 selos, 5 uniformes estrangeiros e outros itens.

 12- Que objeto (s) você gostaria de ter em sua coleção que ainda não foi possível?
Há muitos anos estou atrás do lenço do G.E. Bento Gonçalves – RS, que tem as cores e o brasão do Grêmio, o time que eu torço. Há outros itens que estou indo atrás, mas esse em especial não achei que seria tão difícil, já cheguei a tentar contato por e-mail e facebook e nunca me responderam.

13- Como você organiza seu material? Já realizou alguma exposição?

Há algum tempo tinha duas traves aonde colocava 30 lenços expostos do meu quarto, mas não estão mais lá e minha coleção de lenços está em uma caixa esperando eu pensar em como vou fazer.

Toda noite eu ia para o "praça das bandeiras" fazer trocas no JamPan de 2005 na Argentina. Na última noite eu não pude ir o  lugar ficou lotado de gente fazendo trocas.

Toda noite eu ia para o “praça das bandeiras” fazer trocas
no JamPan de 2005 na Argentina. Na última noite eu não pude ir o
lugar ficou lotado de gente fazendo trocas.

Nesse ano, com a ajuda da minha namorada, coloquei meus distintivos e selos em pastas e o resto das coisas ainda estão por aí esperando uma solução melhor.

14- Como você consegue seus contatos para troca? Já conheceu algum pessoalmente?
A maioria das minhas trocas eu fiz e faço pessoalmente, tenho contato com o pessoal do CoBras por internet, mas ainda não me dediquei muito às trocas por correio. Fiz trocas com escoteiros nos Estados Unidos e Portugal recentemente e ainda estou aguardando a outra parte me enviar itens do Ceará.

O I EnCoBras SP, realizado agora em novembro foi uma ótima oportunidade de fazer trocas e conhecer pessoas do Clube, apesar de muitos deles eu já conhecer de outras atividades.

 15- Deixem um conselho ou dica para quem está começando.
Conselho: seja sempre honesto em suas trocas, pois nenhum objeto colacionável vale mais do que uma amizade ou a confiança que os outros depositam em você.

 

2º entrevistado

 

Simbolo de meu retorno ao Escotismo: Luiz Tiago e eu no dia de nossa promessa, em agosto de 2013

Simbolo de meu retorno ao Escotismo: Luiz Tiago e eu no dia de nossa promessa, em agosto de 2013

1- Nome completo: Wilson de Morais Pina

2- Grupo Escoteiro: Arara Azul – 178/SP, Araras – SP

3- Ramo de Atuação: Fui chefe lobo durante muitos anos no GE Tropeiros de Sorocaba – 149/SP, em Sorocaba – SP, mas com meu retorno ao Movimento Escoteiro, em 2013, resolvi encarar novos desafios e atualmente sou assistente da Tropa Escoteira Harpia, do GE Arara Azul – 178/SP,.

4- Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira:
Eu fiz a minha promessa escoteira, aos 13 anos, em 1990, no Grupo Escoteiro Baltazar Fernandes 171/SP, que na época as reuniões aconteciam nas noites de terça-feira e a sede ficava no centro cidade de Sorocaba – São Paulo, relativamente próxima a minha casa. Dois anos depois, minha família e eu nos mudamos para um bairro mais distante e, para não ter que pegar ônibus e como havia outro Grupo escoteiro na região, pedi transferência para o Grupo Escoteiro Tropeiros de Sorocaba – 149/SP. Aos 16 anos, já na tropa Sênior, como uma etapa de progressão obrigatória, comecei a ajudar os chefes da alcateia e apaixonei pela mística do ramo. De ajudante, tornei-me assistente (Lobo Gris) e depois Chefe da Alcateia.  No entanto eu não queria ser chamado de Akela, por isso, até hoje sou chamado de Lobo Gris por todos aqueles que foram meus lobinhos ou chefes comigo naquela época.

Em 2001, com 23 anos e já como chefe da Alcateia, uma linda Pioneira que tinha acabado de entrar no Movimento Escoteiro, tornou-se minha assistente (Kaa)… Bom! Com aprovação de todos os lobos da alcateia, nos casamos em 2004 e hoje temos dois filhos: um menino de 07 anos e uma menina de 3 anos.

Por razões acadêmicas e profissionais, me afastei em 2005 do Movimento. Mas sempre aplicando, e transmitindo os conhecimentos e aprendizados do Escotismo em minha vida cotidiana. Graças a Deus tive uma nova oportunidade e voltei, em agosto de 2013, mais experiente e com o meu filho mais velho como companheiro. Eu como Assistente da Tropa Escoteira e meu filho, como lobo. Um dos meus maiores prazeres foi renovar minha promessa escoteira no mesmo dia em que meu filho fez sua promessa como lobinho.

Meu maior desejo é ter toda a minha família, em breve, de volta ao grupo de escoteiros.

5- Nº de Associado CoBras: 27-02/SP

Distintivo do meu casamento, em 2004

Distintivo do meu casamento, em 2004

6- A quanto tempo você coleciona Objetos Escoteiros?
Eu compartilho da teoria do Rama (Rafael Luiz) de que todo os escoteiro tem um pouco de um colecionador, mesmo sem saber. Ao longo de sua vida dentro do Escotismo, sempre receberá progressões, medalhas, condecorações, distintivos de participação em eventos … E, de uma maneira ou de outra ele vai manter todas essas coisas, mesmo que costuradas no uniforme ou mesmo em uma caixa de sapato.

Embora, como membro juvenil eu que não tenha recebido muitos progressões, eu sempre guardei tudo que fosse possível de modo que posso dizer que a minha vida como um colecionador se funde com a minha vida como escoteiro.

7- Como você conheceu o CoBras?
Nos primórdios do ano 2002, eu que passava a noite na sala Escoteira de Bate Papo do Terra, já que internet discada era mais barato usar de madrugada… Nesta sala fiz muitas amizades que duram até hoje. Nesta época eu já tinha uma pequena coleção de distintivos e, conversando com alguém neste chat a respeito de coleções, fui direcionado ao Blog do CoBras que acabará de ser lançado. Li os regulamento para tornar-se sócio e imediatamente fiz minha inscrição. Tanto que, como pode ser observado ali em cima, eu sou o sócio numero 27-02, que significa sócio 27, inscrito em 2002. Infelizmente não consigo me lembrar quem foi a pessoa que me indicou o blog. Seja lá quem for, se você estiver lendo isso: OBRIGADO!

😀

Como já mencionado anteriormente, fiquei algum tempo afastado das coleções, mas regressei em 2011 e pedi a reativação do meu numero de associado.

8- De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar? Ainda possui o primeiro objeto de sua coleção?
Talvez seja algo no meu DNA, já que meu pai é um acumulador de coisas. O que você precisar, o homem tem. Se não tem, conhece alguém que o tenha… Certamente herdei isso do velho. Durante minha vida já realizei muitas outras coleções: pedras, maços de cigarro, moedas, chaveiros, latinhas de cerveja, flyers de casas noturnas. Como sempre fui engajado e apaixonado pelo Movimento Escoteiro, colecionar artigos relacionados ao Escotismo, foi uma transição natural.

Por ser considerado um símbolo de aceitação e admissão ao Escotismo, sem dúvida, a primeira peça da minha coleção é o lenço de minha promessa escoteira que fiz em 1990, no Grupo Escoteiro Baltazar Fernandes, em Sorocaba – SP. Antes ele ficava exposto em um lugar de destaque na minha coleção de lenços na parede meu escritório, em casa. Mas agora ele compõe uma réplica de uniforme de lobinho de 1986 que eu montei com a ajuda de meus amigos colecionadores.

A pouco tempo atrás meu filho ganhou um ponchinho da minha mãe, que ela mesma fez. E já está quase repleto de distintivos que são frutos de presente (no dia da promessa dele eu dei vários para ser costurado) e de trocas que ele mesmo fez. Fico muito orgulhoso em vê-lo seguir meus passos. Se um dia perguntarem a ele “Qual o primeiro objeto de sua coleção?”, não tenho dúvidas ele dirá: “um poncho que montei com meu pai quando eu ainda era lobinho”.

Mas sinto que em breve terei que montar outro poncho para ele e um para minha filha mais nova que já começa a demostrar interesse.

Parte da minha coleção exposta durante o EnCoBras-SP

Parte da minha coleção exposta durante o EnCoBras-SP

9- Que tipo de material Escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção?
Para “desespero” da minha esposa (amor, te amo) tenho uma coleção bem diversificada. Tenho alguns pins e botons; umas poucas fivelas; cerca de uma dezena de selos e cartões postais; uma pequena biblioteca; arquivos virtuais e fotos em CDs.

Os lenços que tenho, em sua maioria, são de trocas pessoais ou presentes. Não gosto muito de trocar lenço por correio.

Recentemente, com o lançamento do novo vestuário da UEB, comecei a montar replicas de uniformes antigos com o objetivo de mostrar para as gerações atuais e futuras, como nos vestíamos “na minha época”.

Mas meu foco principal são os distintivos e tenho 02 objetivos principais:

1º: Montar um set de distintivos de todos os países lusófonos (de língua portuguesa)… só me faltam alguns da África.

2º: Ter ao menos dois distintivos de cada país do mundo que possua escotismo (simples, né?)

Mas enquanto não cumpro minha meta, o que vier é lucro!

Pai e filho com seu ponchos

Pai e filho com seu ponchos

10- Qual o objeto da tua coleção é mais especial para você? Pode nos contar um pouco sobre ela (como, quando, onde e com quem consegui;  um breve histórico)?
Eu costumo dizer que eu coleciono amigos … os distintivos (ou qualquer outro objeto) são consequências. Assim, cada peça é especial. Cada uma tem uma história para contar.

Mas, no entanto, um que tem lugar de honra em minha coleção e sempre recebe elogios por sua criatividade, é o distintivo do meu casamento. O ano que vem completaremos 10 anos de casados e já estamos arquitetando outro distintivo. Preparem-se!

11- Você saberia nos dizer o numero aproximado de Artigos Escoteiros que compõem a sua coleção?
Quinquilharias referentes ao escotismo, são muitas. Chaveiros, pins, pôsteres, cartões postais, arganeis, bonés… Até as cartas que recebo das trocas trocas, estão guardadinhas em uma caixa, não jogo nada fora… Mas antiga é de 2000.

Mas falando de itens “colecionáveis”, hoje eu tenho 02 ponchos (+ o do meu filho), mais de 1.500 distintivos de 102 países, 05 uniformes e 86 lenços.

12- Que objeto (s) você gostaria de ter em sua coleção que ainda não foi possível?
Embora eu dedique grande parte do meu tempo para minha coleção, eu não me considero um colecionador ambicioso. Coleciono por prazer e com prazer. Para mim, a peça mais rara é aquela que eu não tenho ainda.

Cada nova troca realizada, é motivo de comemoração, já que minha coleção está crescendo e estou contribuindo para o crescimento da coleção de alguém.

13- Como você organiza seu material? Já realizou alguma exposição?
Em resumo? No início, havia o caos. E não estou falando de cosmologia, o ramo da astronomia que estuda a origem, estrutura e evolução do Universo. Acredite: falando da minha coleção.

Lááááá no comecinho eu guardava tudo numa caixa de sapato. Despois de um tempo passei a costurar meus distintivos no meu primeiro poncho (usado e modificado constante até os dias de hoje). Mas com o tempo o poncho ficou pequeno para tantos distintivos e então passei a organiza-los em pastas arquivos, tipo A-Z. Atualmente tenho 02 pastas exclusivas para o Brasil e 01 pasta para cada continente, organizadas alfabeticamente por países. Ainda não estão catalogados… vai dar um trabalhão quando eu começar!

Os lenços estão enrolados, harmonicamente pendurados seguindo a tabela cromática e expostos em meu escritório, em casa. Sei que muitos colecionadores preferem guardar os lenços de outras formas como longe da luz para não desbotarem e esticados para não ficar com marcas. Mas, pra mim, lenço foi feito para ser enrolado e pendurado.

Minhas pastas com minha coleção distintivos

Minhas pastas com minha coleção distintivos

14- Como você consegue seus contatos para troca? Já conheceu algum pessoalmente?
O facebook chegou chegando. Aproximadamente 80% das minhas trocas são realizadas por intermédio desta rede social. Incluindo aí algumas trocas pessoais, que também são combinas pela facebook.

Outra rede muito interessante que estou começando a usar é o Scoutface… Como é um sistema voltado apenas para escoteiros, fica mais fácil de conhecer pessoas de outros países.

Em novembro de 2013, com a parceira do meu amigo Victor do GE Parecis, tive o prazer de organizar o I EnCoBras-SP. Além de expor parta da minha coleção, tive a oportunidade de conhecer pessoalmente alguns amigos virtuais, fazer novas amizades e abraçar velhos amigos.

Outra coisa que tenho feito ultimamente é, quando vou viajar, tento descobrir se na cidade pra qual irei ou passarei existe Grupo Escoteiro e combino uma troca de lenço de alguém. Tem dado muito certo.

15- Deixem um conselho ou dica para quem está começando.
Eu tenho a síndrome professor, estou sempre dando conselhos para os iniciantes.

Eu tenho vídeo-aula, blogs, sites, páginas do facebook … Por isso,  não vou escrever muito e vou dar apenas um conselho:

Encare o colecionismo como uma grande diversão. Aproveite para fazer amigos, conhecer novas culturas, aprender um novo idioma. Mas nunca se esqueça das suas responsabilidades: prometeu, deve cumprir. Lembre-se que antes de ser um colecionador, você é um escoteiro e um dia em sua vida prometeu manter a Lei Escoteira.

Boas trocas.

Junior Pereira Almeida & Phillip Giorgio Camarota Moura

Saudações escoteiras, meus amigos. Outubro foi um mês repleto de atividades pra mim e, como bom brasileiro, deixe a tarefa de publicar as entrevistas para a última hora. O mês está chegando ao fim mais ainda dá tempo. Certo?
Este mês nosso projeto de entrevista completa 01 ano de existência (êê êê êê êê êê êê) e muito gente bacana já passou por aqui. Por isso, quero convidar a todos para relerem as entrevistas dos meses anteriores e relembrar as muitas dicas dos colecionadores entrevistados.

Mas antes não deixem de conferir as entrevistas abaixo que estão incríveis. Desta vez contamos com a presença de um Capixaba e um Mineiro. Boa leitura!

Wil Morais
27/02 – SP

1º Entrevistado

Junior Pereira Almeida1- Nome completo: Junior Pereira Almeida
2- Grupo Escoteiro: 2º ES Grupo Escoteiro Loren Reno
3- Ramo de Atuação: Diretor Técnico de Desenvolvimento – Assistente Chefe Tropa Escoteira
4- Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira: Minha mãe fez minha inscrição em 1984 e entrei para o movimento Escoteiro em 1985, no 8º ES Grupo Escoteiro Pedro Nolasco, comecei no ramo Escoteiro, depois Sênior (conquistei todas as etapas menos o Escoteiro Sênior da Pátria), posteriormente passei para o Clã Pioneiro Padre Pedro Albertini, onde conquistei a Insígnia de Baden-Powell. Como Pioneiro, passei a ser assistente de Tropa Sênior, na Alcatéia (Baloo) e também Assistente de Tropa Escoteira.
Participei de vários Acampamentos Regionais, Indabas, Fóruns e participei de um Acampamento Nacional: Ajuri Leste (na Lagoa Silvana, em Ipatinga, com o 25º ES Grupo Escoteiro Jequitibá).
Fiz vários Cursos como Escotista, mas saí do Movimento Escoteiro em 1995. Então tinha 10 anos de Escotismo. Fiquei afastado do movimento por 18 anos, e regressei este ano (2013) para o 2º ES Grupo Escoteiro Loren Reno. E agora estou retomando minha jornada Escoteira, onde pretendo fazer todos os Cursos possíveis.

5- Nº de Associado CoBras: 653/13-ES

Minha coleção de cartões Telefônicos

Minha coleção de cartões Telefônicos

6- A quanto tempo você coleciona Objetos Escoteiros? Desde 1985, porém perdi toda minha coleção e estou recomeçando do zero.

7- Como você conheceu o CoBras? Através do Facebook.

8- De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar? Ainda possui o primeiro objeto de sua coleção? Meu interesse por coleções, veio do meu primeiro Acampamento Regional, onde tive a oportunidade de ver tantos membros do escotismo com seus belíssimos mantos, todos cheios  de distintivos. Não possuo meu primeiro objeto de minha coleção de distintivos, mas possuo o meu primeiro cartão telefônico de minha coleção (um cartão azul da Telebrás; é um cartão experimental de quando os telefones públicos estavam sendo implantados no Brasil).

9- Que tipo de material Escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção? Além de distintivos possuo uma coleção de cartões telefônicos (25 mil unidades), lenços, arganéis, fivelas, bonés e pins. Foco todos os itens, menos os cartões telefônicos, pois parei com a coleção, mais ainda os tenho.

Junior3Pins e Lenços10- Qual o objeto da tua coleção é mais especial para você? Pode nos contar um pouco sobre ela (como, quando, onde e com quem consegui; um breve histórico)? Na atualidade o mais especial é o Distintivo do 2º ES Grupo Escoteiro Loren Reno, que ganhei do Chefe Alcino. Este distintivo é especial, pois o Grupo me acolheu de braços abertos depois de tanto tempo afastado do Escotismo.

11- Você saberia nos dizer o numero aproximado de Artigos Escoteiros que compõem a sua coleção? 150 distintivos, 15 pins, 25 mil cartões telefônicos, 10 arganéis, 12 fivelas.

12- Que objeto (s) você gostaria de tem em sua coleção que ainda não foi possível? Gostaria de ter um Lenço do CoBras, que é raríssimo e muito difícil de conseguir, mesmo sendo sócio do CoBras.

13- Como você organiza seu material? Já realizou alguma exposição? Os Lenços guardo-os em uma gaveta, os distintivos ainda não os organizei em pastas, os cartões telefônicos em pastas, os pins, arganéis e fivelas em caixas de acrílico pequena.

Distintivos

Distintivos

14- Como você consegue seus contatos para troca? Já conheceu algum pessoalmente? Estou conseguindo contatos através do CoBras no facebook, Clubes de Colecionadores do Uruguai, Argentina, Portugal e EUA.

Não conheço nenhum ainda; mas irei encontrar com 02 Escoteiros nos Estados Unidos no mês de novembro de 2013.

15- Deixem um conselho ou dica para quem está começando. Coloque seu sonho em prática, nunca desista de tentar e iniciar sua coleção; tenha perseverança, pesquise, mantenha-se informado, participe de eventos sempre que possível e faça muitos amigos, assim você estará aumentando seus conhecimentos e amizades entre colecionadores escoteiros.

 

 

2º Entrevistado

Eu escoteiro 1994

Eu escoteiro 1994

1- Nome completo: Phillip Giorgio Camarota Moura

2- Grupo Escoteiro: 52°/MG GE Duque de Caxias

3- Ramo de Atuação: Escotista do Ramo Escoteiro

4- Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira: Ingressei no movimento escoteiro, em Belo Horizonte, no 52°/MG GE Duque de Caxias, aos 10 anos de idade e permaneci no movimento até os 16. Afastei-me e voltei ao completar 21 anos, pelas boas memórias e pelo exemplo dos valores cultivados no movimento. Logo quando voltei, percebi que o que eu havia guardado do movimento da época em que eu era membro juvenil eram 3 lenços, meu poncho e meu caderno de canções escoteiras. E, devido a este laço sentimental, são os 3 pilares do que eu tento cultivar nos jovens.

A importância da mística e da tradição oral dentro do movimento. Como as canções, os lenços e os distintivos nos unem e trazem na memória momentos felizes e compartilhados.

Fui escoteiro e sênior. Depois retornei ao movimento como escotista e atuei nos ramos lobinho, escoteiro, sênior e pioneiro. Tenho 20 anos de promessa completados em 2013, 10 dos quais atuando como escotista. Atuei no 7°/MG GEAr Padre Eustáquio, 139°/MG GE Nova Floresta, 23°/MG GE Antônio Mourão Guimarães (carinhosamente conhecido como Baleia) e no 52°/MG GE Duque de Caxias.

Meu manto escoteiro

Meu manto escoteiro

5- Nº de Associado CoBras: 379/09 – MG

6- Há quanto tempo você coleciona Objetos Escoteiros? Coleciono desde os 12 anos de idade quando ganhei alguns distintivos do Chefe Téo. Um escotista muito importante em minha vida. Influenciou-me muito. E, desde então, comecei a estudar os distintivos, as atividades, os lenços, os grupos e todo este universo foi me fascinando e conquistando.

É claro que como membros juvenis temos todos nossas limitações e fui aprimorando minhas coleções escoteiras a partir da vida adulta na qual pude financiar minha paixão escoteira.

7- Como você conheceu o CoBras? Eu tomei contato com o CoBras pela primeira vez nos primórdios da minha vida online, quando caçando imagens de distintivos para montar um acervo digital dos distintivos para apresentar aos meus escoteiros, deparei-me com o concurso do poncho mais bonito. E neste concurso, o vencedor foi o Moacir Starosta, cujos ponchos são até hoje uma referência para quem ama adimirar algo bem feito. E, em janeiro de 2009, no jamboree nacional de Foz, eu conheci os CoBras pessoalmente, que ali me convidaram a fazer parte desta sensacional comunidade.

8- De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar? Ainda possui o primeiro objeto de sua coleção? Meu fascínio com objetos escoteiros veio do meu chefe Téo. Ele me presenteou com uma série de listéis (que vieram a ser os primeiros itens da minha coleção), sobre os quais eu nada sabia. E ele me instigou a pesquisar sobre eles e sobre os distintivos de uma forma em geral. Além disso, ele, como chefe da tropa de escoteiros da qual eu fazia parte, instituiu nos acampamentos de tropa a votação nos fogos de conselho do poncho mais bonito do acampamento. Eu sempre quis ter o poncho mais bonito do acampamento… mas nunca consegui como membro juvenil. Mas permaneceu em mim essa vontade.

Quando regressei ao movimento, adulto, decidi que iria fazer o poncho mais bonito do fogo de conselho e iria mostrar a ele. Mas… Meu chefe faleceu, antes que eu pudesse fazer isso. Hoje eu tenho o poncho mais bonito da tropa, do CoBras e do Brasil e dedico isso a ele.

Meus lenços escoteiros

Meus lenços escoteiros

9- Que tipo de material Escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção? Eu coleciono distintivos escoteiros e lenços escoteiros, sendo ambos os únicos focos de minha coleção.

10- Qual o objeto da tua coleção é mais especial para você? Pode nos contar um pouco sobre ela (como, quando, onde e com quem consegui; um breve histórico)? O objeto mais importante da minha coleção é o lenço que a tropa escoteira, na qual atuo como chefe, fez para mim de surpresa no meu aniversário de 31 anos, agora em agosto último. Foi uma demonstração de carinho única.

Eles tocaram no meu coração, fazendo para mim algo que eu amo. Um lenço escoteiro. E fizeram algo que eu jamais imaginei – um lenço do Phillip.

Imortalizaram-me em um lenço.

11- Você saberia nos dizer o numero aproximado de Artigos Escoteiros que compõem a sua coleção? Eu possuo atualmente 315 lenços escoteiros, dentre internacionais, nacionais, regionais, distritais e de grupos escoteiros dos mais variados estados brasileiros. Sei que a minha coleção nem de longe é a maior, mas é a maior exposta que eu já vi. E sinto orgulho de ver meus lenços espalhados por aí a inspirar os meus irmãos escoteiros. Não é à toa, que vi meus lenços em um evento mundial, dos escoteiros de Sri Lanka. É lindo.

Além disso, possuo aproximadamente 500 distintivos escoteiros, todos eles costurados manualmente no meu manto escoteiro, pois fazem parte da minha história de vida, de um jeito ou de outro. É como eu me conecto a cada escoteiro que faz parte da minha vida e é como eu procuro inspirar meus escoteiros a terem os seus mantos também.

Minha coleção mais preciosa - meus escoteiros

Minha coleção mais preciosa – meus escoteiros

12- Que objeto (s) você gostaria de tem em sua coleção que ainda não foi possível? É claro que como colecionadores, queremos fechar um set de especialidades, listéis de estados ou um lenço muito especial e raro. Mas hoje, encaro minha coleção escoteira de um modo diferente. O que eu quero para a minha coleção é uma amizade duradoura e verdadeira como a que tenho contigo Wil ou mesmo com o Rafael Luiz Ferreira (quem nunca encontrei pessoalmente, mas considero um conselheiro e um mentor na minha aventura colecionista. Além de um exemplo em todos os sentidos).

Assim, o que eu quero na minha coleção é mais um(a) amigo(a) tão apaixonado(a) quanto eu pelo escotismo.

13- Como você organiza seu material? Já realizou alguma exposição? Meus lenços são organizados em internacionais, nacionais, regionais, distritais e depois os de grupo. Mantenho uma organização alfabética dos países; em seguida, separo os nacionais por atividade; os regionais e distritais em sequência. Os de grupo, mantenho-a ordem numérica dos grupos e separo por estado.

Os distintivos, mantenho-os todos costurados manualmente no poncho, separados por sets: listéis regionais, de anuidade, grupo padrão, atividades (elo’s, mutieco’s, mutcom’s, jota’s, etc – todos organizados na sequência dos acontecimentos). Tenho uma leve preferência pelas atividades nacionais, que são aquelas em que todos vão se reconhecer no meu poncho. E influenciado pelo Rafael Luiz Ferreira, que tem como um dos objetivos guardar e resguardar os distintivos nacionais e de das atividades de seu estado, eu também prezo os distintivos mineiros e, principalmente, os da capital, como um modo de mostrar aos futuros escoteiros o que aconteceu por aqui na “minha época”, um tipo de mosaico escoteiro no manto.

Ainda não tive a oportunidade de organizar uma exposição. O meu sonho seria organizar em uma assembleia nacional uma mega exposição de colecionadores, em que todos pudéssemos contar também nossas histórias.

Bem… em 2014, a assembleia será aqui em Belo Horizonte. Fica a dica.

O lenço que fizeram para mim

O lenço que fizeram para mim

14- Como você consegue seus contatos para troca? Já conheceu algum pessoalmente? Eu prefiro as trocas pessoais. Chame-me de tradicionalista, mas a pessoa com quem eu troco fará parte permanente da minha história. É claro que não é possível entrar em contato com todo mundo pessoalmente. Assim, todas as trocas que fiz por correspondência foram intermediadas por alguém em que eu confio. Uma indicação, uma confirmação sempre cai bem. E o meu maior agenciador por assim dizer, sempre foi o Rafael Luiz Ferreira, em quem farei questão de dar um mega abraço escoteiro quando o encontrar.

E foi por intermédio dos CoBras que eu conheci, mesmo que apenas pelo facebook, meu ídolo dos mantos escoteiros, Moacir Starosta, a quem ainda anseio conhecer pessoalmente.

15- Deixem um conselho ou dica para quem está começando. Tudo cresce com amor. Temos que amar o que fazemos. Cada um sabe em seu coração qual é o seu motivador. Mas mais importante que um pedaço de pano é a amizade, o carinho, a gentileza. Isso é o que eu pude reter de bom com pessoas como Téo, Robert, André, Macedo, Rafael (Rama), Moacir, Pavão, Beto Basso, Altamiro, e tantos outros desde um lobinho sorrindo ao saber que eu trocaria um lenço, até ao chefe mais experiente que se contentou com uma especialidade para me fazer feliz. Uma memória, um sentimento, uma ligação entre duas pessoas deve ser sempre o primeiro passo.

Eu vejo muitos falarem de distintivos raros. Tantos pesos e outras medidas. Já ouvi dizer que um distintivo vale tantos outros. Será? Para mim, distintivo raro é o que você não tem. Um conselho? Não desvalorize o outro para valorizar o seu.

Segue um link do vídeo feito no dia do meu aniversário.

http://www.youtube.com/watch?v=haZYgB2z8lY

Lorenzo e Moacir

Distintivo comemorativo aos 100 anos do Escotismo Gaúcho

Distintivo comemorativo aos 100 anos do Escotismo Gaúcho

Saudações Escoteiras, meus amigo. Estamos em setembro, o mês das flores… E também o mês mais importante para meus amigos Gaúcho: A Semana Farroupilha . O evento festivo mais popular da Cultura gaúcha, que se comemora de 14 a 20 de setembro com desfiles em homenagem a líderes da Revolução Farroupilha.

E este ano eles têm um motivo a mais para comemorar bebendo muito chimarrão, pois em 2013 celebra-se o centenário do Escotismo Gaúcho. Portanto, para homenagear nossos queridos irmãos e irmãs do Rio Grande do Sul, nada melhor que entrevistarmos 02 gaúchos típicos, certo?

Contamos com a colaboração de Lorenzo Anschau e Moacir Storasta.
Boa Leitura e comente, pois seu comentário é o meu salário:
Wil Morais

 

 

1º entrevistado

Lorenzo Anschau - RS

Lorenzo Anschau – RS

1- Nome completo: Lorenzo N. Anschau
2- Grupo Escoteiro: 21º/RS G.E. Cruzeiro do Sul
3- Ramo de Atuação: Escoteiro
4- Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira: 6 anos, entrei como lobinho.
5- Nº de Associado CoBras: 528/13
6- A quanto tempo você coleciona Objetos Escoteiros? 1 ano e meio
7- Como você conheceu o CoBras?  Através do Encobras RS, uma amiga me mostrou o distintivo, ai resolvi conhecer o COBRAS e me associei.
8- De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar? Ainda possui o primeiro objeto de sua coleção? Meu interesse veio a partir dos distintivos de eventos que ia tirando do uniforme e então resolvi guardá-los e assim foi vindo mais, não só de eventos mais também de trocas em grandes atividades.

9- Que tipo de material Escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção? Lenços e distintivos, Distintivos Escoteiros; Distintivos de Atividade; Distintivo de Grupo; Distintivos de Região; Anéis (arganéis); Pins

10- Qual o objeto da tua coleção é mais especial para você? Pode nos contar um pouco sobre ela (como, quando, onde e com quem consegui;  um breve histórico)? O distintivo do ATAS. Em um evento de apreciadores de quadrinhos em Porto Alegre, fui com um amigo que é chefe de um G.E da cidade e ele me deu esse distintivo. Não só esse, mas outros que ele tinha repetidos e pra mim esses distintivos são especiais.

Parte da coleção de Lorezo

Parte da coleção de Lorezo

11- Você saberia nos dizer o numero aproximado de Artigos Escoteiros que compõem a sua coleção? Aproximadamente 100 entre lenços, distintivos, crachás de eventos, fivelas e pins/bottons

12- Que objeto (s) você gostaria de ter em sua coleção que ainda não foi possível? Distintivo oficial do Jamboree da Suécia.

13- Como você organiza seu material? Já realizou alguma exposição? Organizo em uma pasta com divisões por categoria.

14- Como você consegue seus contatos para troca? Já conheceu algum pessoalmente? Geralmente via facebook. Pessoalmente, já conheci vários colecionadores do meu estado.

15- Deixem um conselho ou dica para quem está começando. Não colecione por colecionar, guarde cada item de sua coleção de uma forma especial

 

2º entrevistado

Fred Neve (MG) e Moacir Starosta (RS) no 1º concurso do manto mais bonito do clube CoBras

Fred Neve (MG) e Moacir Starosta (RS) no 1º concurso do manto mais bonito do clube CoBras

1- Nome completo: Moacir Starosta

2- Grupo Escoteiro: Origem – Isaac Bauler 011/Rs – Formação RS

3- Ramo de Atuação: Ramo Senior

4- Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira: Entrei no escotismo no ano de 1977, após um ano de espera, naquele tempo tinha fila de espera, com 11 anos. Fui escoteiro, sênior, pioneiro, escotista e participei de diversos cargos em nível distrital, regional e nacional, além de participar da equipe de formação do RS e ser membro da patrulha jaguatirica, uma equipe de historiadores do movimento escoteiro. Fiz a promessa escoteira em 1978.

5- Nº de Associado CoBras: 312/04- RS

6- A quanto tempo você coleciona Objetos Escoteiros? Desde que entrei no escotismo em 1977 – 36 anos

7- Como você conheceu o CoBras? Sempre colecionei objetos escoteiros, quando comecei era somente através de cartas, não tinha internet. Durante muitos anos fiz trocas por cartas e em eventos internacionais que

Selo Pessoal

Selo Pessoal

participei. Fui o responsável das correspondências entre escoteiros do Brasil e do exterior por sete anos, era o diretor dos programas de intercâmbio penal (uma giria que quer dizer companheiros de pena, caneta em inglês que era o programa de intercambio entre escoteiros de forma individual) e o programa link-up (ligação em inglês que era um programa de intercâmbio entre grupos escoteiros e/ou seções dos grupos escoteiros). Neste meio tempo, surgiu a internet e logo conheci o clube e seus fundadores depois disso, sempre utilizei a internet para facilitar o encontro de colecionadores de distintivos, principalmente do exterior. Então, surgiu o blog do clube e ai comecei a conhecer o pessoal.

8- De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar? Ainda possui o primeiro objeto de sua coleção? Meu interesse por colecionar veio através de uma história linda que vou contar abaixo, foi o começo de tudo, tenho o primeiro distintivo que consegui está nas fotos.

9- Que tipo de material Escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção? Hoje coleciono principalmente distintivos escoteiros e pins de associações escoteiras. Meu foco atual são alguns sets que estou quase completando: o set das cobrinhas e suas variantes, o set da história do zé carioca nos distintivos de delegações, o set da comunidade lusófona, o set dos distintivos das principais atividades escoteiros do escotismo gaúcho desde a década de 1950 e o set de promessas e listeis escoteiros das associações escoteiras da WOSM.

10 Distitnvo do Moacir

10 Distitnvo do Moacir

10- Qual o objeto da tua coleção é mais especial para você? Pode nos contar um pouco sobre ela (como, quando, onde e com quem consegui;  um breve histórico)? Alguns são bem marcantes, o distintivo mais marcante é o distintivo de um grupo escoteiro argentino, ligado a maçonaria, que está extinto a muito tempo. Quando eu era escoteiro em 1977, tínhamos um dia da semana, as quartas feiras, para realizarmos provas junto a chefia: arrumar os cantos de patrulha, realizar reuniões de patrulha, preparar as atividades de sábado… Em um destes dias abrimos a sede escoteira e tinha uma carta vinda da argentina destinada ao chefe Isaac Bauler. Eu achei, abri e tinha um distintivo lá dentro e era uma proposta de troca feita ao chefe Isaac Bauler, como eu tinha achado a carta meu chefe escoteiro pediu para que eu respondesse esclarecendo ao chefe argentino que não era uma pessoa o chefe Isaac Bauler e sim o nome do patrono do grupo escoteiro que já era falecido. Assim respondi e tudo começou por ai, além destes tenho muitos legais, raros, trocas que fiz nestes anos, com irmãos escoteiros que já estão no eterno acampamento, enfim, para mim todos são especiais, pois contam uma história e, principalmente, o mais especial é aquele que ainda estou por conseguir.

Grupo Escoteiro Bauler

Grupo Escoteiro Bauler

11- Você saberia nos dizer o numero aproximado de Artigos Escoteiros que compõem a sua coleção? Muitos. Lenços, alguns. Pins, uma lata cheia. Selos, uns mil. Livros, uma centena ou mais. Mas os mais importantes são os distintivos que são mais de 2.000 mil e menos de 3.000 mil. O número não importa o que importa são alguns que são muito antigos, alguns com idade para serem quase meus “avós” e outros bem raros, que troquei pessoalmente ou por carta e alguns de última geração, com tecnologia de bordado muito legal, bem diferentes.

12- Que objeto (s) você gostaria de ter em sua coleção que ainda não foi possível? Tenho uma fixação com as “cobrinhas”, comecei com uma brincadeira de caçar as cobrinhas, tenho quase todos e estou por um. Também tenho quase todas as variantes deste set, conto com a colaboração dos amigos do CoBras para completar o set e colocá-lo num quadro. Sempre estou atrás de novidades e distintivos interessantes para as coleções que estou fazendo.

13- Como você organiza seu material? Já realizou alguma exposição? Principalmente em mantos, tenho o manto campeão do “Primeiro campeonato do manto mais bonito” realizado pelo clube, mas guardo alguns para fazer alguns quadros. Admiro o colega cobreano Rafael Ferreira de SC por sua bela coleção e organização. Sempre levo meus mantos a visitas a grupos escoteiros, em palestras da formação, atividades nacionais como congressos. Só não os uso mais em fogos de conselho, são apenas para exposição

14- Como você consegue seus contatos para troca? Já conheceu algum pessoalmente? No começo era por carta e participando em eventos nacionais e internacionais, agora por internet e participando em eventos e encontros com colecionistas do Brasil ou no exterior.

15- Deixem um conselho ou dica para quem está começando. O principal conselho seria uma mensagem, sempre o distintivo que você procura irá aparecer em frente aos seus olhos, esteja preparado para este momento, siga a lei escoteira e tenha bom senso.

O que vale mais além de um distintivo é o que está segurando o distintivo, nossos irmãos escoteiros e as amizades que começam através do colecionismo, saiba valorizar isto, antes de uma simples troca de paninhos, o que vale é a fraternidade, a amizade que surgem do colecionismo.

Distintivo do intercâmbio penal

Distintivo do intercâmbio penal

Altamiro Vilhena de Carvalho e Daniel Souza

Olá amigos(as) Cobrianos, dando sequência ao projeto “entrevistas do mês”, temos hoje a honra de apresentar mais duas entrevistas com grandes representantes entre os COlecionadores BRASileiros, nada mais nada menos do que Altamiro Vilhena nosso membro fundador e Daniel Souza colecionador de muitas raridades. Aproveitem a leitura e boas trocas. Sempre Alerta!!

1º Entrevista

Altamiro e  Alzira Yaeko no Congresso Escoteiro Nacional, em 2002. Laçamento do Clube CoBras nacionalmente, em Juiz de Fora.

Altamiro e Alzira Yaeko no Congresso Escoteiro Nacional, em 2002. Laçamento do Clube CoBras nacionalmente, em Juiz de Fora.

1. Nome: Altamiro Vilhena

2. Grupo Escoteiro:
Sou originalmente do 15º Grupo Escoteiro Martim Afonso. Desde que mudei para Roraima estou ligado ao 1º GE Murilo Braga, do Amazonas. Sou também integrante do Conselho de Administração Nacional.

3. Ramo de Atuação:
Meu sangue sempre foi grená. Fui Chefe de Tropa Sênior por mais de oito anos e depois Chefe de Tropa Guia por mais dois. Estive ligado a produção das últimas publicações do Ramo Sênior pela UEB.

4.Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira:
Entrei no Escotismo em 1980 e desde então digo que pensei em escotismo todos os dias da minha vida. Fui escoteiro, sênior e logo virei chefe da própria tropa sênior, tendo concluído minha Insígnia de Madeira em 1990, logo que completei vinte anos. Trabalhei com formação de adultos no Rio de Janeiro, São Paulo e Amazonas, trabalho com Programa de Jovens e atividades desde 2002, tendo coordenado o JOTI por cinco anos e o MutCom por três anos.

5. Nº de Associado CoBras: 001.

Altamiro e Daniel fazendo uma troca de distintivos em plena Floresta Amazonica

Altamiro e Daniel fazendo uma troca de distintivos em plena Floresta Amazonica

6.  Como surgiu a ideia de fundar um Clube de Colecionadores Escoteiros?
Desde 95 eu trocava distintivos usando a internet como fonte de busca de outros colecionadores do mundo inteiro. Nesta época pouca gente usava a internet no Brasil de forma regular e a gente encontrava basicamente europeus ocidentais e norteamericanos on line. Nesta época comecei a trocar distintivos com o pessoal dos maiores clubes: Espanha, Inglaterra, Dinamarca, Itália, Estados Unidos, Nova Zelândia, Portugal (fundado naquela época). Comecei a pensar em um clube local, para incentivar os jovens a trocar distintivos e aumentar seus conhecimentos de geografia, história e línguas, além de poder proporcionar experiências da fraternidade escoteira. Consegui apoio do Giancarlo Valente (RJ) e da Kátia “Buffy” Jensen (SC), que foram fundamentais para fazer dar certo o projeto.

7. De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar?
Eu juntava distintivos desde que entrei no movimento. Tenho distintivos do Elos de 81 e outras atividades que foram usadas por mim. Depois, pela minha paixão por geografia, resolvi ter um distintivo de cada país do mundo. A coleção veio aumentando e outros interesses surgiram, como a coleção de distintivos com personagens de cartoons, listeis regionais, bandeiras e distintivos do Ramo Sênior.

8. Que tipo de material Escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção?
Coleciono básicamente distintivos, e o foco são os que citei acima.

9. Você saberia nos dizer o numero aproximado de Artigos Escoteiros que compõem a sua coleção?
Não sei. Mais de cinco mil. Menos de 10 mil.

10. Qual o objeto da tua coleção mais especial para você? Pode nos contar um pouco sobre ela (como, quando, onde e com quem consegui;  um breve histórico)?
Tenho uma herança familiar de um livro Frances escoteiro de 1913, que é um dos meus favoritos. Tenho também uma revista “The Scout”, de 7 de novembro (dia do meu aniversário) quarenta anos antes de eu nascer.
Dos distintivos brasileiros adoro os escudos do Martim Afonso, a Lis de Ouro e o Escoteiro da Pátria que eu usei, e os velhos brasões dos estados de Santa Catarina, Espírito Santo, Guanabara, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pará, usados antes dos atuais listeis.
Dos estrangeiros gosto muito do distintivo do Council de Yosemite, para o Jamboree Americano com o personagem Yosemite Sam, aqui no Brasil chamado Eufrazino, dos Tiny Toons. O distintivo teve uma tiragem limitada e foi produzido com autorização expressa da Warner Bros.

11. Como você organiza seu material?
Organizo em pastas, por países.

12. Como você consegue seus contatos para troca?
Basicamente pela internet. Depois que mudei para a Amazônia, em 2005, diminui muito o ritmo das trocas, realizando basicamente nos eventos nacionais que participo.

13. Deixe um conselho ou dica para quem está começando.
Lembre que a coleção é acima de tudo um divertimento. Se divirta bastante, e de quebra você terá oportunidade de melhorar seus conhecimentos de línguas, história e geografia. E acima de tudo, lembre dos valores escoteiros em cada troca efetuada.

 

2º Entrevista

Daniel souza e Fred Neves fazendo mais uma bela troca

Daniel souza e Fred Neves fazendo mais uma bela troca

1. Nome: Daniel Campos de Souza

2. Grupo Escoteiro: Região Escoteira do Amazonas

3. Ramo de Atuação: Projetos de Desenvolvimento

4. Tempo de Escotismo. Conte-nos um pouco a respeito de sua vida escoteira:
15 anos de Escotismo. Entrei no Movimento Escoteiro  em dezembro de 1998,fui convidado por um amigo de infância.Fiz minha promessa no dia 21 de Abril de 1999.Fui Escoteiro, Sênior, Pioneiro, Chefe e na atualizade sou Dirigente da Região Escoteira e Colecionador de Distintivos.

5. Nº de Associado CoBras: 100/03

6. A quanto tempo você coleciona Objetos Escoteiros? 15 anos.

7. Como você conheceu o CoBras?
Um amigo foi no Congresso Escoteiro Nacional na cidade de Juiz de Fora em 2002 (se não me engano) e ele trouxe um panfleto distribuído pelo Altamiro, que no evento estava com uma exposição de distintivos de promessas e divulgando o recém criado Clube de Colecionadores.

Daniel Souza, Jefferson (seu filho) e Kim (filho do Altamiro) em um encontro de colecionadores no rio de Janeiro

Daniel Souza, Jefferson (seu filho) e Kim (filho do Altamiro) em um encontro de colecionadores no rio de Janeiro

8. De onde veio seu interesse e como você começou a colecionar?
Nas férias do grupo escoteiro alguns membros ajudavam na limpeza geral da sede,em dezembro de 1998,na semana seguinte de um acampamento regional,eu fui ajudar na limpeza da sede e do material utilizado no acampamento.Lá a esposa do presidente deu 5 disitntivos para cada escoteiro que ajudou na limpeza…fiquei fissurado nos distintivos e a partir de então eu comecei a busca-los,

9. Que tipo de material Escoteiro você coleciona e qual o foco principal de sua coleção?
Somente Distintivos. Atualmente estou me desfazendo de tudo que não seja distintivo (bonés, Selos, etc.).

10. Qual o objeto da tua coleção mais especial para você?
Pode nos contar um pouco sobre ela (como, quando, onde e com quem consegui;  um breve histórico)? Meu objetivo principal é obter os distintivos Históricos do Brasil (Promessas, cintas e Classes antigas, atividades Nacionais e Internacionais realizadas no Brasil, Especialidades, etc.). Em 2014 eu pretendo partir pra “Carreira Internacional”, que é obter pelo menos 1 ou 2 distintivos de cada país aonde existe ou existiu Movimento Escoteiro. Consegui muitos distintivos na base da amizade, o meu 1o Chefe escoteiro me dava muito distintivo ou então trocava na base  de 1 x 1,mas não se importava qual era o distintivo, então aí eu consegui umas raridades pra época, como 2o ELO Nacional, alguns Jamborees, Anuais , etc. Minha coleção de Elos Nacionais (Completa) foi um mix, consegui com várias pessoas, mas o mais marcante, 1o ELO Nacional, claro, consegui com um Chefe do Paraná, James Milton Kerne, do Grupo Escoteiro Baden Powell, o cara me mandou a carta sem estar colada, passou apenas fita adesiva….Graças a Deus que chegou….hahahahaha
Os Anuais foi um mix também, o 73 e 74 (velhinhos) eu herdei de uma manta antiga de um chefe escoteiro (In memoriam) e anos depois eu consegui-os novinhos com o Orlando Salgueiro de Minas e o 1979 eu ganhei do Altamiro.
Os Jamborees Panamericanos foram marcantes, pois fui o 1o Brasileiro a ter a coleção completa….O 2o  JAMPAN eu Consegui com o Beto (troquei por um distintivo da década de 30, FBE-AR, troca bem badalada na época, julgo como a mais importante).O 3o JAMPAN eu pedi pra uma cheque que retirasse de sua manta, expliquei a importância que teria pra mim, pois era o penúltimo que me faltava e o 5o JAMPAN na Jamaica, bastante difícil também , comprei do Gabriel GC.
Os distintivos do Cobras são os xodós da minha coleção, depois que voltei as trocas eu percebi que tinhas os 1os feitos pelo clube, coloquei anúncios de buscas pelos mais recentes e os antigos que eu não tinha, consegui com o Beto.
Alguns distintivos da década de 20,30 e 40 eu comprei, outro eu troquei com gente de fora do Brasil (mercado internacional é bem mais fácil de conseguir as coisas, Recentemente eu estive em Juiz de Fora e lá eu consegui algumas especialidades religiosas de Lobinhos e umas

Daniel e Jefferson garimpando distintivos na casa de Raquel, em Minas Gerais

Daniel e Jefferson garimpando distintivos na casa de Raquel, em Minas Gerais

2a classe de 1930, raridades , foi bem bacana pois eu segui a pista do Altamiro que tem as especialidades e me disse que trocou com a filha do Fred Neves, e a 2a classe eu vi no Facebook da Raquel , pensei que não custaria nada ir a Juiz de Fora (perto de onde meu filho mora), o Fred ofereceu a hospedagem, cheguei na casa dele e descobri que ele era o “Pai” das Especialidades…hahahahaha….Cantei “Meu Coração, não sei por que, bate feliz, quando te vê…”depois o Fred me acompanhou cantando, foi bem bacana o momento, pois nunca tinha visto as especialidades…..A 2a classe com a Raquel foi bacana também. Antes de chegar na casa dele eu falei pro Jefferson (meu filho) no carro, -Fillho, chegando lá você já chega dando uns beijos e abraços nela (meu filho é uma criança linda….hahaha) DEU CERTO. Consegui com ela  a 2a classe, o Lis de Ouro, Escoteiro da Pátria, alguns jotas e uma Especialidade Religiosa de Escoteiro que eu jamais tinha visto.
Gosto muito das delegações Brasileiras, principalmente as do Zé Carioca e como diz o Eduardo Babão: sou o Colecionador “TV Globinho” pq eu curto distintivos com desenhos animados (virou moda pra um monte de gente).
O Momento mais marcante foi levar meu filho e o filho do Altamiro pro EnMinhocas no RJ…foi muito especial.

11. Você saberia nos dizer o numero aproximado de Artigos Escoteiros que compõem a sua coleção?
Contava até chegar nos 100 distintivos, depois ouvi falar que contar dar azar…rsrsrs PAREI de contar….mas deve ter de 2 a 3 mil.

12. Como você organiza seu material?
Organizo por Temas em pastas.

13. Como você consegue seus contatos para troca?
Facebook. Mas sou do  tempo em que íamos nas paginas dos Estados ou Países separados no site do Cobras, pegávamos os e-mails e escrevíamos para as pessoas perguntando se elas não gostariam de trocar….troquei muito listel assim…hahaha

Alguns dos principais distintivos do Daniel

Alguns dos principais distintivos do Daniel

14. Deixem um conselho ou dica para quem está começando.
Valorize as Amizades. Apesar de ter uma coleção bem bacana, o que eu tenho de verdade mesmo são as Amizades. O Cobras já me proporcionou muita coisa bacana…Altamiro eu conheci aos 14 anos, são muitas história dessa amizade ,recentemente eu levei o meu e filho dele pro EnMinhocas/RJ  …Já fiz tour pelo Nordeste e fui muito bem recebido. O Raoni fez um encontro bacana em uma feirinha de João Pessoa (meu filho foi tbm) foi bem bacana, a galera do Rio Grande do Norte além das trocar,também me levaram pras praias…rsrsrsrs O Fred Neves me hospedou na casa dele e me levou pra uma tour..conheci Juiz de Fora e ainda pesquei umas radidades….Conheci pessoalmente muitos cobras  no V Jamboree Nacional do Rio,eu os conhecia somente virtualmente (O Beto é um Paizão , Rafael é um chato (rsrsrsrs) , José Silva é tipo o Dalai Lama (tranquilão) ,Babão é viciado, o Alexandre Pullitti só tem cara de mau,mas é um doce, Boulanger tem Pós-Doutorado em trocas, Xyco sabe a história de tudo, Raoni (sabe das história que eu troquei na porta do banheiro do Jamboree ) é um parceirão pra zoar os outros  e por aí vai….Semana que em eu vou pra Natal,espero tirar uma foto e pegar um autografo do Pedro Paulo….Vou ao Moot no RS (Foco é assaltar o Moacir Starosta e o Mauro Matiotti) e ao Congresso Escoteiro em MG (assaltar o Orlando Salgueiro)…tenho certeza que vou conhecer mais gente bacana….os distintivos serão consequência….
Em relação a distintivos as dicas são as seguintes:

1- Aplique a Lei e  a Promessa,
2- Foque nas suas buscas, veja quais são suas prioridades,
3-Faça álbum de buscas e de ofertas e
4- Procure coisas no mercado internacional, no Brasil as pessoas geralmente trocam as mesmas coisas.